terça-feira, 28 de junho de 2011

Soneto e poema de Ialmar Pio - Imagem: musa na Internet

Musa

P O E S I A



N O S T A L G I A






Ialmar Pio Schneider






Certa noite disseste aos meus ouvidos


que gostavas dos versos que te fiz


e ouvindo teus arroubos incontidos


nem sabes como me senti feliz !






E então ficamos algum tempo unidos,


fazendo-nos carícias pueris,


para sermos hoje dois desconhecidos


pensando que o destino assim o quis...






Eu guardo na memória, todavia,


todo teu ser, com tanta nostalgia,


tal um golpe daqueles que fatais






a gente sempre sofre por alguém.


Sei que outras poderão surgir, porém...


por que, afinal, só tu não voltas mais ?














O U T R A


C A N T I G A






Ponho minha esperança aqui


nesta simples cantiga à toa.


Sou outro desde que te vi






a caminhar sob a garoa


naquela tardinha cinzenta,


quando o sino da igreja soa...






Nada prenunciava tormenta,


a natureza era tão calma.


Porém a tempestade aumenta:


sinto um furacão dentro d’alma.






O BOTUCARAÍ - SÁBADO - 28.04.84 - PÁGINA 03 - SOLEDADE (RS)


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EM 04.01.2009

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EM 25.07.09

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