quarta-feira, 29 de junho de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Imagem: Musa na Internet - Angellier-carícias

Angellier-carícias


D O C E    C O N F I D E N T E



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Ialmar Pio Schneider


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Tu vens me visitar serenamente


e te recebo emocionado e mudo,


se soubesse que vinhas de repente


eu teria arrumado a casa... tudo.






Vieste assim tão tarde mas contente


do âmago de minh’alma te saúdo,


preciso de uma doce confidente


e tens na voz a maciez do veludo...






Nem outra houvera de querer agora,


nestas noites românticas do outono,


cheias de estrelas e que as leva a aurora.






Bem podes ver... eu vivo no abandono


e o desespero que meu ser devora


tudo me arranca, enfim... até o sono.






(Do livro “Sonetos e Cânticos Dispersos”, em preparo).






PÁG. 16 - O TIMONEIRO - CANOAS, 13.7.84


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http://ialmar.pio.schneider.zip.net/

EM 07.09.09

http://ialmar.blog.terra.com.br/

26.6.2011

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