sábado, 19 de novembro de 2016




Dia da Bandeira - 19 de novembro - Poesia esrita aos 14 anos em Getúlio Vargas - RS, na 2ª série ginasial em 1957.
Versos muito antigos, escritos dos l3 aos l6 anos de idade do autor, quando estudava em Getúlio Vargas (RS), no internato do Ginásio Cristo Rei, dos Irmãos Maristas, e fazia o curso ginasial do ano de l956 a l959, durante quatro anos.
A BANDEIRA DO BRASIL
I
Bandeira bela de cores,
Não posso te descrever,
Pois és mais bela que as flores,
Mais linda que o amanhecer.
II
Teu verde é parte maior,
Porque exprime florestas;
E campos cheios de amor,
Onde gaúchos têm festas.
III
A cor que exprime teu sol,
Também exprime teu ouro,
Que amarelo é o arrebol
E declina cor de ouro.
IV
Azul tão lindo o teu véu,
Tão lindo quanto este anil,
Que tinge este imenso céu
O céu deste meu Brasil.
V
Tua cor branca é candura
E exprime uma paz que existe
Em nossa terra tão pura
Que nunca pode estar triste.
VI
São estas cores mimosas,
Farrapo ideal e singelo,
As esperanças e as rosas
De um futuro grande e belo.
VII
Escuta meu pobre canto,
Dar-lhe mais brilho não posso,
Pois demais é o teu encanto
Que neste papel não o esboço.
VIII
Bandeira bela de cores
Não posso te descrever,
Pois és mais bela que as flores
Mais linda que o amanhecer.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016




Nascimento do escritor José Saramago em 16.11.1922 - Imagem da Internet
SONETO A JOSÉ SARAMAGO – Faleceu em 18.06.2010, ouvi a notícia pela televisão no intervalo do jogo da Alemanha e Sérvia, às 9h27min., desta data.
Ialmar Pio Schneider
Nobre escritor, poeta e romancista,
Em cujas páginas busquei seguir,
Seu ideal de enfático humanista,
Pelo qual labutava a refletir...
Com o Chico Buarque, na entrevista
Que dava ao Jô Soares, fez sentir
A sua indignação de socialista,
Ao perguntar: Por quê? Ao assistir
Os acampados da Reforma Agrária,
Que sob à lona preta sem conforto,
Sonhavam com um pedaço deste chão
Pra formar uma gleba societária.
E assim, permanecendo mais absorto,
Era o retrato da desilusão !
Porto Alegre, RS, Tristeza –
Às 10h12min de 18 de junho de 2010-06-18


terça-feira, 15 de novembro de 2016

AVE-MARIA

Ialmar Pio Schneider

Os sinos choram nestas tardes frias


O povo todo se recolhe e ora
Ouvindo esta voz que plange e chora
Todos se lembram das Ave-Marias.

Somente os ímpios estas almas frias
Nem se comovem com a voz que chora
E nem se importam co´o povo que ora
E reza à Virgem as Ave-Marias.

Ave Maria na terra doce luz
És a nossa bendita devoção.
Ave Maria todos ao céu conduz

Pela graça celeste divinal.
Ave Maria Sagrado Coração
Cheio de luz, nosso feliz fanal.

Getúlio Vargas (RS), junho de l959.





quarta-feira, 2 de novembro de 2016






DIA DE FINADOS – 2 DE NOVEMBRO.
SONETO DE FINADOS
Lembramos nossos mortos neste dia
que consagramos tristes aos finados;
passaram para o Além e a lájea fria
apenas guarda os corpos sepultados.
Hoje tudo é perpétua nostalgia…
Ouvem-se preces, prantos desolados,
um porquê inexplicável excrucia
até os corações mais resignados.
Dos páramos celestes desce a luz,
iluminando a terra que se habita;
e a verdade mais crua se traduz
pela certeza natural e aflita
que fatalmente a todos nos conduz
à noite eterna… trágica… infinita…


IALMAR PIO Ialmar Pio Schneider





DIA DE FINADOS – 2 DE NOVEMBRO.
SONETO DE FINADOS
Lembramos nossos mortos neste dia
que consagramos tristes aos finados;
passaram para o Além e a lájea fria
apenas guarda os corpos sepultados.
Hoje tudo é perpétua nostalgia…
Ouvem-se preces, prantos desolados,
um porquê inexplicável excrucia
até os corações mais resignados.
Dos páramos celestes desce a luz,
iluminando a terra que se habita;
e a verdade mais crua se traduz
pela certeza natural e aflita
que fatalmente a todos nos conduz
à noite eterna… trágica… infinita…



IALMAR PIO Ialmar Pio Schneider

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

SONETO PÓSTUMO PARA VINÍCIUS DE MORAES - Nascimento em 19.10.1913
(data de aniversário do seu falecimento – 9.7.1980)

Ialmar Pio Schneider

Quando partiu naquela madrugada,

Vinícius de Moraes, poeta ardente,
Deixou-nos a poesia apaixonada
De alguém que tanto amou, infindamente...

Poemas e sonetos, obra alada
Voando aos corações de toda a gente,
Que do cupido sente uma flechada
Para viver apaixonadamente...

Em todos os momentos convividos
Com suas musas, escreveu os versos
Que todo sempre permanecerão...

Porque jamais hão de ser esquecidos
Estes cânticos belos e diversos
Que entoou o Poeta da Paixão !

Tristeza, Porto Alegre, RS, 9 de julho de 2010-06-09

em 09.06.2010
em 9.7.2010





segunda-feira, 3 de outubro de 2016



DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - 3 DE OUTUBRO - Imagem da Internet
SONETO A SÃO FRANCISCO DE ASSIS – Nascimento em 5 de julho de 1182 -
Ialmar Pio Schneider
Quero ao “O Pobre de Deus” render meu preito
de gratidão por suas orações;
quando pregava às aves, com efeito,
ele atingia a todos os corações...
“Padroeiro dos Trovadores”, aceito
e venerado pelas multidões,
seu nome São Francisco tem conceito,
e nos consola em horas de aflições...
Pregou a paz entre os irmãos e santo
permanece p´ra sempre no seu canto
de amor sublime a todas as criaturas...
Hoje, no dia do seu nascimento,
que sua bênção traga um sentimento
de concórdia, de luz e de ternuras...
Porto Alegre – RS, 5 de julho de 2011-07-05
às 10h14min. – Bairro Tristeza.

terça-feira, 27 de setembro de 2016



Aquarela de Ângela Ponsi 

**********



Soneto de Ialmar Pio Schneider - Do Bric-à-Brac da Vida
NILO TAPECOARA
Correio do Povo de Pôrto Alegre (RS)
11.11.1982
C o n s o l a ç ã o
Ialmar Pio Schneider
Os meus versos não servem mais pra nada;
quero jogá-los fora, pobres versos,
foram meus companheiros de jornada
nos momentos felizes ou adversos !
Muitos escritos pela madrugada,
tristes soluços na paixão imersos
parecem uma história inacabada
com fragmentos avulsos e dispersos...
Entretanto, por que jogá-los fora ?
se nasceram do fundo de minh’alma
e já não servem pra mais nada, agora ?!
São versos pobres, versos, enfim, tristes,
mas fazem que eu mantenha a minha calma
e me dizem que tu neles existes...


terça-feira, 6 de setembro de 2016

DIA DO BARBEIRO - 6 de Setembro

***

SONETO SAUDOSO AO MEU PAI !
Ialmar Pio Schneider
Hoje desejo te contar a história,
De um homem simples que bem conheci,
Jamais há de sair-me da memória,
Pois foi por seu caráter que vivi...
Deste mundo cumpriu a trajetória,
E trabalhando honestamente aqui,
Ele nunca aspirou dinheiro ou glória,
Foi meu exemplo desde que nasci...
Ora reside Além, na Eternidade,
Mas eu sempre o relembro com saudade,
E tanto tempo já tão longe vai...
Ainda o vejo lá na barbearia,
Me transmitindo com sabedoria,
Os seus ensinamentos, oh meu pai !
Tristeza, Porto Alegre, RS, 27.05.2010

quinta-feira, 30 de junho de 2016

CHICO XAVIER - 14 anos de sua passagem para o Mundo Espiritual.


...

Pensamento:
Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."Chico Xavier
***
SONETO A CHICO XAVIER – Passagem em 30.6.2002 –
Quando Chico Xavier desencarnou,
ficamos, todos nós, mais vulneráveis,
mas ele muitos livros nos deixou
com mensagens sublimes e louváveis...
Leiamos suas frases tão amáveis,
que sempre aos sofredores consolou,
pois são ensinamentos confortáveis,
plenos da caridade que pregou...
Tenhamos como exemplo de conduta,
sua existência humilde e compreensiva
de tanta abnegação e de labuta.
E com certeza hoje ele vive Além,
enviando sua bênção compassiva
para sermos discípulos do Bem !
IALMAR PIO SCHNEIDER
***
30 de junho de 2012-06-30
Ver mais

quarta-feira, 29 de junho de 2016

DIA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO E DO PESCADOR - 29 DE JUNHO DE 2016


SONETO A SÃO PEDRO – Patrono dos pescadores -
Ialmar Pio Schneider
...
São Pedro, Protetor dos pescadores,
Ouvi a prece de todos que lutam,
Lançando as redes às águas, labutam
Desde o nascer do sol em seus albores...


Em busca de alimentos, só escutam
O marulhar constante e sonhadores
Vogam no mar... são os trabalhadores
Que apenas com a natureza disputam...


Voltam à casa, após a longa viagem,
Em que enfrentaram ondas com a coragem,
Que Deus lhes dá e o santo os protegeu...


Trazem os peixes que alimentam lares,
Por que trabalham percorrendo os mares...
Foi para isto que o pescador nasceu !


Porto Alegre, RS, 29 de junho de 2010-06-28


http://ialmarpioschneider.blogspot.com/
EM 29.06.2010



segunda-feira, 27 de junho de 2016

DIA DE CANOAS - RS - 27.6.16 - 77 ANOS


.6.16 - 77 ANOS


DIA DE CANOAS - RS 27.6.2016 = 77 ANOS - VISTA AÉREA DA INTERNET


 

ANIVERSÁRIO DE CANOAS

 

IALMAR PIO SCHNEIDER

 

     Estamos em plena semana da comemoração do 71º aniversário da criação do município de Canoas, ocorrida em 27 de junho de 1939, conforme Decreto nº 7839 (Pequena História de Canoas - João Palmas da Silva - pág. 93), e a par deste evento foi realizada a 26ª Feira do Livro, promovida pelo Departamento de Cultura da SMDCJ. Lembro-me de quando cheguei em Canoas no distante ano de 1967 houve em frente aos Correios, duas bancas que vendiam livros, sendo, talvez, o embrião do nascimento da Feira. Adquiri diversos livros, um dos quais, Panorama da Poesia Brasileira - volume V - O Pré-Modernismo, organizado por Fernando Góes e nele encontrei uma pequena biografia e alguns poemas do escritor paulista de Cubatão (considerada a cidade mais poluída de São Paulo), em que constatei que ele nasceu em 29 de junho de 1890, aniversariando, portanto, neste mês, não obstante, tenha falecido em 1964. Consta que ele levou uma vida aventureira, tendo viajado clandestinamente para a Europa em um vapor que zarpava para lá, vagabundeando por Portugal e Espanha. Voltou ao Brasil e pouco tempo depois tornou a repetir a mesma aventura, dessa vez, indo para a Itália e chegando em Paris, onde exerceu estranhas profissões e só regressou a São Paulo, após jornadas de trabalho duro, graças ao auxílio do príncipe D. Luís de Bragança.

    De sua autoria, transcrevo abaixo, um poema, que traduz sua preocupação ao pequeno lavrador sem terra, cujo drama já vem desde longa data e que assim o descreveu: “Ao Bater das Enxadas - Afonso Schmidt - Revolve a terra, lavrador,/ Que anda por tudo o sol esparso/ Nessa explosão de vida e amor/ Que aos campos traz o mês de março !/ Florido enterro da semente/ No seio amigo de uma cova/ Para que surja viridente/ A planta e dê semente nova...// Mas, ai! Quando a Mãe Terra estremecer no parto/ E este húmus palpitar em fibra, em folha, em flor,/ Um outro colherá o que plantaste e farto/ Há de correr contigo, ó pobre lavrador !// Depois ao longo dos caminhos/ Órfão de amor, judeu sem lar,/ Errante como os passarinhos/ Que Junho-Mau faz emigrar,/ Verás o fruto abrindo em haste/ De um rubro sol ao doce banho.../ Fome terás, tu que plantaste/ E enriqueceste a algum estranho !// Não vás te revoltar contra essa dor suprema/ De ver teus filhos nus e ricos os ladrões;/ Dirão - “O mundo é assim, há quem cante e quem gema”/ Para os pobres somente ergueram-se as prisões !” (Janelas Abertas. Tip. A. Carvalho & Cia., S. Paulo, Dezembro, 1911, págs. 90-91.)

     E escreve Fernando Góes, na biografia do poeta: “Esse gosto pela aventura não o largará para o resto da vida, na ânsia de não se prender a nada, de em nada se fixar a não ser em suas preocupações com a arte, que compreende e exerce em função do povo. “Não sou um intelectual que serve ao povo - disse um dia - mas um homem do povo mesmo, que tem a faculdade de se exprimir em arte”. E sua poesia é bem o reflexo dessa confissão. Poesia onde revela intensa preocupação social, seu amor aos humildes, aos párias, aos deserdados, e que o leva a apontar - sem revolta, antes com lírica melancolia - desigualdades e injustiças sociais”.

     Por isto, aqui presto esta humilde e justa homenagem ao literato do povo que foi Afonso Schmidt, quando se comemora a data de aniversário do seu nascimento em 29 de junho de 1890, portanto, há 120 anos.      

 


EM 25.06.2010



 

segunda-feira, 13 de junho de 2016



SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, MEDIADOR DE GRAÇAS


IALMAR PIO SCHNEIDER


     Pela comemoração de Santo Antônio, no dia 13 do corrente, ocorreu-me lembrar que fui batizado em uma capela da qual o santo era o padroeiro. Vem daí uma grande devoção que sempre lhe dediquei ao longo dos anos, sendo que lá na distante adolescência, numa inspiração juvenil de fé e esperança, compus os seguintes versos, em forma de soneto em redondilha maior: Santo Antônio sois o santo/ Que eu venero com amor.../ Me cobri com vosso manto,/ Oh! Meu meigo protetor !// Se hoje cai o meu pranto,/ Por eu ser um pecador,/ Inspirai meu pobre canto,/ Com delícias do Senhor.// Sejais vós o meu fanal,/ Para a minha salvação./ Me livrai de todo o mal.// Me dai o vosso perdão/ Oh! Meu santo celestial/ Sois a minha devoção...
     Acrescento que muitas metas que projetei tiveram sucesso pelos pedidos que lhe fiz. Sou-lhe muito grato por isto. Tenho em mãos um livro intitulado Antônio de Pádua – Um santo também para você, de Giovanni M. Colasanti  -  franciscano conventual, cujo prefácio encerra assim: “Mino Milani escreve: “Giuseppe Ungaretti, jovem poeta, durante a primeira guerra mundial era soldado nas trincheiras da linha de frente. Suspenso entre a vida e a morte, estava imerso em tristeza, dúvidas, sofrimentos, e não sabia a quem recorrer. Mas um companheiro, camponês, estava sempre sereno, confiante. Certo Dia, Ungaretti descobriu o motivo daquela confiança e, então, escreveu numa poesia: Aquele camponês/ carregava uma medalha/ de Santo Antônio e prosseguia tranquilo. Alguém pode ter ou não a medalha de Santo Antônio; no pescoço mas se possui no íntimo do coração a consciência de que santo Antônio olha lá de cima protegendo-o, então sim ! Como aquele soldado camponês prosseguirá seguro.” Eis porque santo Antônio é, ou poderá ser, um santo também para você. – Frei Giovanni M. Colasanti – franciscano conventual – Pádua, 4 de outubro de 1984.””   Estou a reler e que descreve a vida deste servo do Senhor com muita sabedoria. Já de início da leitura encontro a seguinte oração: “A Difícil Escolha de um Caminho – Não ! Não quero ser militar/ como alguns de meus amigos,/ e menos ainda/ pretendo viver protegendo e aumentando/ o patrimônio de meu pai !/ Mas quero lutar por um ideal maior,/ que preencha plenamente/ meu coração e minha mente: quero ser monge ! Quem, há séculos falava assim com um amigo, num dia qualquer de final de setembro, era um jovem chamado Fernando de Bulhões, nascido em Lisboa, Portugal, entre 1191 e 1195.” – pg. 7 do livro acima citado.
     Quando ingressou na ordem dos franciscanos vindo dos agostinianos, foi que, digamos, atravessando uma crise de identidade, adotou o nome de frei Antônio, como ficaria sendo chamado pelo resto dos seus dias aqui na Terra. Muito culto, foi insuperável pregador da palavra de Deus, tendo percorrido diversas cidades da Europa e fixando-se, finalmente, em Pádua, na Itália, de onde  originou-se o nome pelo qual ficou conhecido e venerado. Estava sempre ao lado dos pobres e falava-lhes, observando lições da natureza, como é o caso de – “Imitando os grous (aves pernaltas que voam em bando). Dizia-lhes: “tomem os grous como exemplo. Durante longas migrações de um lugar para outro, um deles coloca-se à frente do bando para cortar os ares e, assim, tornar menos fatigante o voo dos demais. Quando um deles se cansa, outro toma seu lugar. Durante o voo, para manter o bando unido e animar-se mutuamente, fazem grande alarido batendo os longos bicos. E se algum não consegue resistir ao longo voo? Os companheiros que lhe estão próximos juntam-se mais, ombro a ombro, e voando bem perto uns dos outros o sustentam até que consiga recobrar as forças. Quando estão em terra, não são menos solidários e prestativos. Durante a noite, quando o bando inteiro dorme, um (sobre dez) vigia em rodízio para dar o alarme, se houver perigo à vista” – pg. 89 do citado livro.
     Tem-se aí um exemplo de solidariedade e amor que as pessoas deveriam seguir para o bem de todos. Muitas outras passagens relatava em suas pregações, exortando aos ouvintes para se amarem uns aos outros assim como Cristo os amou. Abençoava os jovens e os doentes com uma pequena cruz, olhando para o céu e rezando: “O Senhor os proteja e livre de todo mal”. Obrigado e até mais...

     Cronista e poeta - colaborador

   Publicado em 22 de junho de 2005 – no Diário de Canoas.



terça-feira, 24 de maio de 2016



O primeiro carro que eu tive foi mais ou menos igual a esse aí. Adquiri-o do Miro Barella, mais ou menos em 1963. Era um Chevrolet 1938. Eu tinha 20 anos e residia em Soledade - RS. Imagem retirada da Internet.


Dia do Datilógrafo - 24 de maio - Diploma de minha formação, colégio onde aprendi a profissão, foto da época e soneto.
SONETO ao DIA DO DATILÓGRAFO – 24.05
Ialmar Pio Schneider
Quando saí de casa pra estudar
O curso ginasial que não havia,
Naqueles velhos tempos, no lugar
Em que nasci... Ó quanta nostalgia !
Levava tanto afã de triunfar
E com pouco dinheiro viveria...
Mas já portava, então, a me orgulhar,
Meu Diploma de Datilografia.
Hoje leio, saudoso, no jornal,
Pra minha vida muito especial,
Dia do Datilógrafo... Temática
Recordação ainda – que momento! –
A relembrar com tanto sentimento, –
A freirinha ensinando a bater máquina !
Tristeza, Porto Alegre, RS, 24.05.2010
Às 9h30min.




segunda-feira, 16 de maio de 2016

SONETO PARA O DIA DAS MÃES 


PUBLICADO NA ZERO HORA 


ALMANAQUE GAÚCHO



terça-feira, 10 de maio de 2016

sábado, 7 de maio de 2016

PUBLICADO NO ALMANAQUE GAÚCHO DA ZERO HORA DE HOJE, DIA 6.5.2016 - FELIZ DIA DAS MÃES !
SONETO PARA A M Ã E - Tela de Glaucia Scherer
Ialmar Pio Schneider
...
Mãe!... Palavra sublime, amor inexprimível,
que a gente pronuncia em ritmo de oração...
É tão cálido o afeto e quase que impossível
externá-lo, pois vive em nosso coração !
Se alguma coisa existe, além do que é infalível,
e seja só no mundo e morra em solidão;
creia-me, não verá jamais tão acessível,
de quem nos deu a vida, aceitar a afeição !...
Ela é generosa e sem maldade alguma...
Seus filhos são a maior riqueza que possui,
seu aconchego tem toda a maciez da pluma...
Porém, nunca haverá poeta, cujo verso
descreva o amor de mãe, pois tudo se dilui
ao saber que ela é a dona do Universo!




segunda-feira, 2 de maio de 2016


 

 

A O     L E I T O R

____________________________

Ialmar Pio Schneider

Quando escrevo me assalta um pensamento

indeciso de não saber a quem

possa atingir meu louco sentimento

e duvidar assim não me faz bem...

 

Espero apenas que o meu sofrimento

não vá prejudicar... ferir ninguém...

Ponho aqui realidade e fingimento

para a escolha daqueles que me leem.

 

Segue junto comigo se te apraz

conhecer solidão e fantasia,

às vezes desespero, às vezes paz:

 

meus "Sonetos e Cânticos Dispersos"

dizendo que no mundo da poesia

cada qual é o poeta dos seus versos...

 ***

Oi, tudo bem ? Obrigado pela sua atenção. Abaixo relaciono os blogs e sites onde se encontram minhas poesias e crônicas. Agradeço de coração a visita. Recebo críticas boas ou ruins. Despeço-me com Saudações Poéticas -  Ialmar Pio

 




 







 

 


EM 02.01.2009

 


em 4.10.2010

 

 

domingo, 1 de maio de 2016

DIA DO TRABALHO em 1.5.1958 – aos 15 anos   

Ialmar Pio Schneider                                                                                                              
                   Sendo o primeiro dia, do mês de maio,
                   De nobre festa, no Brasil inteiro,
                   Eu nestes versos, peço a Deus, primeiro
                   Que nos dê luz em todos os trabalhos...

                            E laborando cada um, em sua lida,
                            Sem flacidez, havemos de vencer.
                            Na vida temos o feliz dever,
                            De aprender a suportar a própria vida.

                   Devemos trabalhar para aumentar,
                   E não pra aniquilar nossa nação.
                   Para todos o sol dá seu clarão,

                            E brilha, no infinito o céu sem par,
                            Dando-nos o viver, com seus clarões,
                            Clareando com sua luz nossas razões.

em 1.5.2011