quinta-feira, 24 de abril de 2014

Troféu e medalha


Trovas premiadas nos IV Jogos Florais - 2014 da UBT Seção Caxias do Sul - RS -

Menção Especial - Tema: Seresta (s) (Lírica)

Quantas serestas, meu Deus,
eu já fiz na mocidade;
revivei, amores meus,
quero morrer de saudade!

IALMAR PIO SCHNEIDER

Vencedora - Tema: Pizza (s) (Humorística)

Quem come pizza demais,
pode saber, com certeza,
que os efeitos especiais
vão ser sua sobremesa.

IALMAR PIO SCHNEIDER

Troféu e medalha das trovas abaixo
Troféu e medalha das trovas abaixo

quarta-feira, 23 de abril de 2014


Dia Mundial do Livro...



OS LIVROS E O DIA A DIA

Ialmar Pio Schneider

         Tendo transcorrido na semana passada, o Dia do Livro, ou precisamente, no dia 23, o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, não obstante as festividades que aconteceram, ocorreu-me escrever algo a respeito do livro, este amigo mudo mas sábio que me acompanha desde que me conheço por gente. O pouco que sei nesta vida pacata que levo, além dos mestres que me ensinaram, estão os livros como fonte de conhecimentos onde procurei sempre a aprendizagem e o lazer, apesar da mortificante televisão cuja tentação não tenho resistido. 
         Todavia, por falar em livro, fatalmente, tenho que me referir ao pai de todos que é o dicionário, como tão bem se refere o Pablo Neruda em seu Oda al diccionário - “Lomo de buey, pesado/ cargador, sistemático/ livro espeso:/ de joven/ te ignoré, me vistió/ la suficiência/ y me creí repleto,/ y orondo como un/ melancólico sapo/ dictaminé: “Recibo/ las palabras/ directamente/ del Sinaí bramante./ Reduciré/ las formas a la alquimia. Soy mago”. / En gran mago callaba./ El Diccioario,/ viejo y pesado, com su chaquetón/ de pellejo gastado,/ se quedó silencioso/ sin mostrar sus probetas./ Pero un dia,/ después de haberlo usado/ y desusado,/ después/ de declararlo/ inútil y anacrônico camello,/ cuando por largos meses, sin protesta,/ me sirvió de sillón/ y de almohada,/ se rebeló y plantándose/ en mi puerta/ creció, movió sus hojas/ y sus nidos,/ movió la elevación de su follaje:/ árbol/ era,/ natural,/ generoso/ manzano, manzanar o manzanero,/ y las palabras/ brillaban en su copa inagotable,/ opacas o sonoras,/ fecundas en la fronda del lenguaje,/ cargadas de verdad y de sonido.// Aparto una sola de sus páginas:/ Caporal / Capuchón/ qué maravilla pronunciar estas sílabas com aire,/ y más abajo Cápsula/ hueca, esperando aceite o ambrocía/ y junto a ellas/ Captura Capucete Capuchina Capratio Captatorio/ palabras/ que se deslizan como suaves uvas/ o que a la luz estallan/ como gérmenes ciegos que esperaron/ en las bodegas del vocabulario/ y viven otra vez y dan la vida:/ una vez más el corazón las quema.// Diccionário, no eres/ tumba, sepulcro, féretro,/ túmulo, mausoleo,/ sino preservación,/ fuego escondido,/ plantación de rubíes,/ perpetuidad viviente/de la esencia,/ granero del idioma.// Y es hermoso recoger en tus filas la palabra de estirpe,/ la severa y olvidada sentencia,/ hija de España, endurecida como reja de arado,/ fija en su límite de anticuada herramienta,/ preservada con su hermosura exacta/ y su dureza de medalla./ O la otra palabra que allí vimos perdida entre renglones/ y que de pronto se hizo sabrosa y lisa en nuestra boca/ como una almendra/ o tierna como un higo.// Diccionario, una mano de tus mil manos, una de tus mil esmeraldas, una sola gota/ de tus vertientes virginales,/ un grano de tus magnánimos graneros/ en el momento justo a mis labios conduce,/ al hilo de mi pluma,/ a mi tintero./ De tu espesa y sonora profundidad de selva,/ dame, cuando lo necesite,/ un solo trino, el lujo de una abeja,/ un fragmento caído de tu antígua madera perfumada/ por una eternidade de jazmineros,/ una sílaba, un temblor, un sonido,/ una semilla: de tierra soy y con palabras canto.”
         Também não posso deixar de referir-me ao leitor para o qual compus um soneto: Ao leitor - Quando escrevo me assalta um pensamento/ indeciso de não saber a quem/ possa atingir meu louco sentimento/ e duvidar assim não me faz bem...// Espero apenas que o meu sofrimento/ não vá prejudicar... ferir ninguém.../ Ponho aqui realidade e fingimento/ para a escolha daqueles que me lêem.// Segue junto comigo se te apraz/ conhecer solidão e fantasia,/ às vezes desespero, às vezes paz:/ meus “Sonetos e Cânticos Dispersos”,/ dizendo que no mundo da poesia/ cada qual é o poeta dos seus versos...
         Pode parecer estranho que quase sempre me socorro da poesia para escrever o meu texto aqui, buscando divulgar os autores, os mais diversos. É uma maneira de despertar o interesse para a arte poética pois sempre vejo nela uma tábua de salvação à realidade cruel que presenciamos no dia-a-dia. Nunca é demais lembrar: “Um país se faz com homens e livros”. Monteiro Lobato (1882-1948). Então, façamos deles os nossos fiéis e constantes companheiros para enfrentar a vida.
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   Poeta e cronista - E-mail rs080254@via-rs.net
   Publicado em 30 de abril de 2003 - no Diário de Canoas.
EM 18.4.2011





terça-feira, 22 de abril de 2014



Imagem da Internet 


         O DESCOBRIMENTO

Ialmar Pio Schneider
- aos 15 anos em 1958 – Getúlio Vargas - RS

                   Lá de Lisboa se embrenha pelos mares, 
                   Um grande marinheiro que é Cabral.
                   No coração são duas paixões sem pares,
                   Que a ele fazem sair de Portugal.

                            Uma delas Deus, outra conquistas de ouro,
                            O levaram a feitos de bravura,
                            E desbravando sem temer vindouro
                            Obstáculo que fosse de aventura.

                   E finalmente, a vinte e dois de abril,
                   Cabral avistou terras de alcantil,
                   Que deu o nome de Ilha de Vera Cruz.

                            Assim foi descoberto este país,
                            E o foi porque Nosso Senhor o quis,
                            Pregar sua cruz, pregar aqui sua luz.

                                                           F I M





domingo, 20 de abril de 2014

Imagem da Internet 


SONETO DE PÁSCOA

Jesus, que ressuscitas neste dia,
faze que todo o aflito coração,
ontem triste, renasça na alegria
e na esperança da Ressurreição...

Fizeste ver àquele que não via,
com Teu sangue nos deste a Redenção;
Tua Doutrina sempre ficaria
nas palavras que nunca passarão!

E porque Teu amor foi o mais forte
que o Mundo teve, permanecerás
provando que também venceste a morte.

Filho de Deus, ó Cordeiro Pascal,
aclara-nos e deixa-nos a Paz
até voltares pra o Juízo Final !...

IALMAR PIO SCHNEIDER 


quinta-feira, 17 de abril de 2014




Um dos meus sonetos escolhido. 


terça-feira, 15 de abril de 2014


QUEM COME PIZZA DEMAIS,
PODE SABER, COM CERTEZA,
QUE OS EFEITOS ESPECIAIS
VÃO SER SUA SOBREMESA.-

 IALMAR PIO SCHNEIDER – 

TROVA VENCEDORA NOS IV JOGOS FLORAIS DE CAXIAS DO SUL – 2014.



QUANTAS SERESTAS, MEU DEUS,
EU JÁ FIZ NA MOCIDADE;
REVIVEI, AMORES MEUS,
QUERO MORRER DE SAUDADE!... 

IALMAR PIO SCHNEIDER – 

TROVA MENÇÃO ESPECIAL NOS IV JOGOS FLORAIS DE CAXIAS DO SUL – 2014.