terça-feira, 27 de novembro de 2012
Poema de Ialmar Pio - Aquarela de Ângela Ponsi
Aquarela de Ângela Ponsi
AMOR SEM FIM
Ialmar Pio Schneider
Quisera fazer-lhe carícias
do mais simples ao mais complexo
e usufruir as delícias
do sexo.
E quando a noite chegasse
envolvendo o mundo
beijando a sua face
e atingindo o clímax profundo...
Nem seriam horas perdidas
mas sempre aproveitadas
por duas vidas
hoje separadas...
Este meu íntimo pensamento
que agora externo
qual o tempo e o vento
seria eterno
nos poemas
sem dilemas...
sábado, 24 de novembro de 2012
POEMA de IALMAR PIO - AQUARELA de ÂNGELA PONSI
Aquarela de Ângela Ponsi
POEMA DA RECORDAÇÃO
Ialmar Pio Schneider
Quantas noites enluaradas
contemplamos distantes
um do outro, nas madrugadas
delirantes !....
Retornam agora
aos nossos corações,
como se fosse a aurora
das evocações...
Entretanto, não restam perdidas
aquelas horas passadas,
fazem parte de nossas vidas
deslumbradas...
E no livro do destino
sempre permanecerão,
qual um melodioso hino
de amor e de paixão...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Soneto de Ialmar Pio - Nascimento de Masaharu Taniguchi, fundador da filosofia Seicho-No-Ie em 22.11.1893 - Imagem: foto do escritor e poeta na Internet
masaharu_taniguchi
SONETO A MASAHARU TANIGUCHI – Fundador da Seicho-No-Ie - *1893-+17.6.1985 -.-
Ialmar Pio Schneider
Masaharu Taniguchi, Grande Mestre,
que me levou com seus ensinamentos,
a palmilhar este viver terrestre,
à luz de divinais convencimentos…
Eu que vivia como um bom pedestre,
mas sem os especiais conhecimentos,
agora a cultuar meu ramo ancestre,
não tenho tantos aborrecimentos…
Se houvesse o conhecido antes ainda,
é provável que fosse mais feliz,
sem ter passado, às vezes, sem a luz
que deixa a vida muito mais infinda;
porquanto creditei tudo o que fiz
à sorte de levar a minha cruz…
Porto Alegre – RS, 8 de maio de 2011 –
http://ial123.blog.terra.com.br/
em 9.5.2011
VOTE EM MEU SONETO. AGRDEÇO-LHE. CLIQUE EM
http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=18390
***
CRÔNICA de IALMAR PIO - HOMENAGEM AO MESTRE MASAHARU TANIGUCHI (FUNDADOR DA SEICHO-N0-IE - No Mundo Espiritual desde 17 de junho de 1985)
Com a crônica abaixo que versa sobre a leitura e os livros quero prestar uma justa homenagem ao grande mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, doutrina da qual sou adepto e que partiu para o Mundo Espiritual após 91 anos e meio na vida terrena. Nasceu em Kobe, Japão, em 22 de novembro de 1893 e faleceu em Nagasaki, Japão, em 17 de junho de 1985. Escreveu muitos livros de Doutrina do Poder Infinito da Mente, de uma Vida Quotidiana Feliz, isenta de pecados, de doenças e da morte (mudança para o Mundo Espiritual). Sua obra, entre outras de muita filosofia, que um colega afirmou ser o maior filósofo que já leu, A Verdade, A Verdade da Vida, O Livro dos Jovens, etc.). Se alguém estiver abatido, deprimido ou pensar ter doença, experimente conhecer esta Doutrina maravilhosa. É a minha pequena parcela de contribuição para com o abnegado Mestre, construtor de um Mundo de muita Paz e Iluminação Divina.
SONETO A MASAHARU TANIGUCHI – Fundador da Seicho-No-Ie - *1893-+17.6.1985 -.-
Ialmar Pio Schneider
Masaharu Taniguchi, Grande Mestre,
que me levou com seus ensinamentos,
a palmilhar este viver terrestre,
à luz de divinais convencimentos…
Eu que vivia como um bom pedestre,
mas sem os especiais conhecimentos,
agora a cultuar meu ramo ancestre,
não tenho tantos aborrecimentos…
Se houvesse o conhecido antes ainda,
é provável que fosse mais feliz,
sem ter passado, às vezes, sem a luz
que deixa a vida muito mais infinda;
porquanto creditei tudo o que fiz
à sorte de levar a minha cruz…
Porto Alegre – RS, 8 de maio de 2011 –
http://ial123.blog.terra.com.br/
em 9.5.2011
VOTE EM MEU SONETO. AGRDEÇO-LHE. CLIQUE EM
http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=18390
***
CRÔNICA de IALMAR PIO - HOMENAGEM AO MESTRE MASAHARU TANIGUCHI (FUNDADOR DA SEICHO-N0-IE - No Mundo Espiritual desde 17 de junho de 1985)
Com a crônica abaixo que versa sobre a leitura e os livros quero prestar uma justa homenagem ao grande mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, doutrina da qual sou adepto e que partiu para o Mundo Espiritual após 91 anos e meio na vida terrena. Nasceu em Kobe, Japão, em 22 de novembro de 1893 e faleceu em Nagasaki, Japão, em 17 de junho de 1985. Escreveu muitos livros de Doutrina do Poder Infinito da Mente, de uma Vida Quotidiana Feliz, isenta de pecados, de doenças e da morte (mudança para o Mundo Espiritual). Sua obra, entre outras de muita filosofia, que um colega afirmou ser o maior filósofo que já leu, A Verdade, A Verdade da Vida, O Livro dos Jovens, etc.). Se alguém estiver abatido, deprimido ou pensar ter doença, experimente conhecer esta Doutrina maravilhosa. É a minha pequena parcela de contribuição para com o abnegado Mestre, construtor de um Mundo de muita Paz e Iluminação Divina.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Dia da Proclamação da República do Brasil - Feriado Nacional - Imagem na Internet
Platão
FORMA DE GOVERNO NA ANTIGÜIDADE; ATENAS E PLATÃO...
IALMAR PIO SCHNEIDER
Ao que parece o homem surgiu na face da terra há cerca de 100.000 anos atrás, mas só se conhecem seus vestígios de civilização de uns 4.000 anos para cá. Realmente, os primeiros aglomerados humanos, segundo tudo indica, nasceram na Baixa-Mesopotâmia irrigada pelos Rios Tigre e Eufrates e no Egito irrigado pelo Rio Nilo. O primeiro código de que se teve notícia foi o de Hamurábi que data de 1.800 A.C., aproximadamente. No início, os homens eram nômades; todavia, aos poucos, foram se fixando à terra através da agricultura e domesticação dos animais. De fato, as terras que eram arenosas foram sendo irrigadas pelo Rio Nilo, que é uma dádiva de Deus para o Egito e possui até ½ m. de fertilidade.
Depois os homens foram se agrupando e surgia o chefe do bando com características superiores de liderança. Mais tarde, do chefe veio o rei que detinha todo poder, considerado como Deus ou até, digo, senão filho de Deus.
A primeira forma de governo foi a monarquia existente então no Egito, Babilônia, Impérios Babilônicos, Assírios, Caldeus, etc.
No Egito o soberano era o Faraó, (senhor de duas casas, uma no Mediterrâneo e outra na África Setentrional). Segundo se sabe através dos hieróglifos, escrita egípcia decifrada por Champollion, o faraó que uniu as dinastias foi Menés I. O faraó era considerado um Deus no Egipto, ou filho de Deus. Os egípcios tinham diversos deuses: O Rio Nilo, era deus; Osíres, era deus; o boi Ápis era deus; o gato era deus, etc.
Pelo visto, a forma de governo característica dos antigos impérios foi a monarquia.
Atenas, cidade grega nascida mais ou menos no século IX A.C., possuía uma organização política e social peculiar. Inicialmente foi monarquia, passando depois a aristocracia, à república e até tirania, conhecendo assim todas as formas de governo. Um dos primeiros legisladores foi Dracon, cujas leis eram muito severas, pois puniam as mínimas faltas com os máximos castigos.
Surgiu depois Solon que foi o verdadeiro legislador de Atenas, abrandando as leis em todos os sentidos, dando uma característica de igualdade ao povo ateniense. Péricles foi o mais notável dirigente ateniense e o século IV A.C. ficou conhecido como o século de Péricles. Nessa época floresceram as mais brilhantes culturas do mundo grego antigo: Sócrates, Platão, Aristóteles, Fídias, etc.
As classes sociais eram divididas em: eupátridas, indivíduos da nobreza, filhos de bom berço, a quem eram dadas prerrogativas de mando; vinham depois os metecos, que eram estrangeiros ou filhos de outras partes da Grécia; dedicavam-se ao artesanato, pequena indústria e comércio; depois vinham os escravos que trabalhavam para seus senhores e eram a maioria.
Assim floresceu Atenas, que tantos ensinamentos nos trouxe através dos mais variados conhecimentos humanos.
Tendo sido um dos dois mais importantes escritores políticos da Grécia clássica, juntamente com Aristóteles, foi o primeiro dentre os autores da antigüidade que admitia a existência de um Deus único, criador do universo e pai da humanidade, o filósofo Platão em seus escritos: “O Político”; “A República”; e “As Leis”; concebia o ideal da sociedade política da seguinte forma: O Governo deveria ser exercido pelos sábios, filósofos, descendentes da classe nobre.
Dividia os homens em “os de alma de ouro”: os bem dotados capazes de governar; “os de alma de bronze”: os destinados a serem guardiães, soldados; e “os de alma de ferro”: os trabalhadores, os lavradores, etc.
O Governo poderia ser até uma monarquia, contudo que fosse exercido por um sábio. A propriedade seria do Estado, bem como as pessoas desde a mais tenra idade para não se apegarem aos pais. Defendia uma espécie de comunismo. No entanto, o que pretendia era inconcebível; foi, por assim dizer, um sonhador.
__________________________________
Bacharel em Direito e cronista
Publicado em 25 de julho de 2001 - no Diário de Canoas.
FORMA DE GOVERNO NA ANTIGÜIDADE; ATENAS E PLATÃO...
IALMAR PIO SCHNEIDER
Ao que parece o homem surgiu na face da terra há cerca de 100.000 anos atrás, mas só se conhecem seus vestígios de civilização de uns 4.000 anos para cá. Realmente, os primeiros aglomerados humanos, segundo tudo indica, nasceram na Baixa-Mesopotâmia irrigada pelos Rios Tigre e Eufrates e no Egito irrigado pelo Rio Nilo. O primeiro código de que se teve notícia foi o de Hamurábi que data de 1.800 A.C., aproximadamente. No início, os homens eram nômades; todavia, aos poucos, foram se fixando à terra através da agricultura e domesticação dos animais. De fato, as terras que eram arenosas foram sendo irrigadas pelo Rio Nilo, que é uma dádiva de Deus para o Egito e possui até ½ m. de fertilidade.
Depois os homens foram se agrupando e surgia o chefe do bando com características superiores de liderança. Mais tarde, do chefe veio o rei que detinha todo poder, considerado como Deus ou até, digo, senão filho de Deus.
A primeira forma de governo foi a monarquia existente então no Egito, Babilônia, Impérios Babilônicos, Assírios, Caldeus, etc.
No Egito o soberano era o Faraó, (senhor de duas casas, uma no Mediterrâneo e outra na África Setentrional). Segundo se sabe através dos hieróglifos, escrita egípcia decifrada por Champollion, o faraó que uniu as dinastias foi Menés I. O faraó era considerado um Deus no Egipto, ou filho de Deus. Os egípcios tinham diversos deuses: O Rio Nilo, era deus; Osíres, era deus; o boi Ápis era deus; o gato era deus, etc.
Pelo visto, a forma de governo característica dos antigos impérios foi a monarquia.
Atenas, cidade grega nascida mais ou menos no século IX A.C., possuía uma organização política e social peculiar. Inicialmente foi monarquia, passando depois a aristocracia, à república e até tirania, conhecendo assim todas as formas de governo. Um dos primeiros legisladores foi Dracon, cujas leis eram muito severas, pois puniam as mínimas faltas com os máximos castigos.
Surgiu depois Solon que foi o verdadeiro legislador de Atenas, abrandando as leis em todos os sentidos, dando uma característica de igualdade ao povo ateniense. Péricles foi o mais notável dirigente ateniense e o século IV A.C. ficou conhecido como o século de Péricles. Nessa época floresceram as mais brilhantes culturas do mundo grego antigo: Sócrates, Platão, Aristóteles, Fídias, etc.
As classes sociais eram divididas em: eupátridas, indivíduos da nobreza, filhos de bom berço, a quem eram dadas prerrogativas de mando; vinham depois os metecos, que eram estrangeiros ou filhos de outras partes da Grécia; dedicavam-se ao artesanato, pequena indústria e comércio; depois vinham os escravos que trabalhavam para seus senhores e eram a maioria.
Assim floresceu Atenas, que tantos ensinamentos nos trouxe através dos mais variados conhecimentos humanos.
Tendo sido um dos dois mais importantes escritores políticos da Grécia clássica, juntamente com Aristóteles, foi o primeiro dentre os autores da antigüidade que admitia a existência de um Deus único, criador do universo e pai da humanidade, o filósofo Platão em seus escritos: “O Político”; “A República”; e “As Leis”; concebia o ideal da sociedade política da seguinte forma: O Governo deveria ser exercido pelos sábios, filósofos, descendentes da classe nobre.
Dividia os homens em “os de alma de ouro”: os bem dotados capazes de governar; “os de alma de bronze”: os destinados a serem guardiães, soldados; e “os de alma de ferro”: os trabalhadores, os lavradores, etc.
O Governo poderia ser até uma monarquia, contudo que fosse exercido por um sábio. A propriedade seria do Estado, bem como as pessoas desde a mais tenra idade para não se apegarem aos pais. Defendia uma espécie de comunismo. No entanto, o que pretendia era inconcebível; foi, por assim dizer, um sonhador.
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Bacharel em Direito e cronista
Publicado em 25 de julho de 2001 - no Diário de Canoas.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Nascimento do Santo Agostinho de Hipona em 13.11.354 - Imagem da Internet
SONETO A SANTO AGOSTINHO – “CONFISSÕES” – em 28 de agosto. - Porto Alegre – RS, 18 de agosto de 2011, às 11h55min. – Bairro Tristeza.- -
Meu pai me contou que lera as “Confissões”,
livro de Santo Agostinho e que o havia
emprestado seu padre amigo, dos sermões
dominicais, Ludovico Redin... Via
naqueles relatos, naquelas lições,
um exemplo para encontrar a harmonia,
se recolhendo agora em meditações,
e compreender uma vida ontem sombria.
E foi assim que encontrou o seu caminho,
lendo o livro culto de Santo Agostinho
e que lembrou pelo resto da existência...
Hoje sei, então, que por mais de vinte anos,
seguindo um ideal, corrigindo enganos,
meu genitor nos educou com paciência...
IALMAR PIO SCHNEIDER
***
VOTE NO SONETO. AGRADEÇO-LHE. CLIQUE EM
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Dia do Aposentado - 8 de novembro - Imagem da Internet
O IDOSO APAIXONADO
Ialmar Pio Schneider
Quem se dispõe a passar algumas horas sentado num banco da praça da Alfândega em frente aos cines Guarany e Imperial, de repente pode assistir a um instantâneo, no mínimo burlesco, qual se descreve abaixo. Faz parte das cenas urbanas que não deixam de ser até certo ponto apreciadas, não obstante, às vezes jocosas e risíveis. Isto não aconteceu ao nosso herói, mas ele as presenciou em diversas oportunidades, conservando-se, no entanto, timidamente, na solidão recôndita, apenas curtindo o sentimento de foro íntimo que o acompanha qual a própria sombra.
Contudo, agora sentira na carne o que representava uma paixão tardia, ainda mais alimentada por certos conselhos ou insinuações de colegas que o faziam para instigar-lhe o interesse por alguém mais jovem. Ainda não queria se considerar coroa, apesar de já estar na terceira idade. Sempre ouvira dizer que vale o espírito mais que a matéria.
Sua vontade era esquecer aquela moçoila que vira num certo dia, atravessando a rua em frente à praça, seguindo rumo ao shopping da Rua da Praia. No auge dos seus sessenta anos, Rodrigues achava ridículo apaixonar-se por alguém de vinte, que poderia ser-lhe neta; e sentado num banco, junto com outros companheiros aposentados, ficava imaginando no que lhe dissera o Torres, num entardecer de outubro: - “Cavalo velho, pasto novo !” De fato, a idade chegara, quase sem que se desse conta, mas ele nunca deixou de apreciar a estética feminina, e aquela moça parecia uma estátua de Fídias, uma Amazona. Sentia-se, entretanto, retraído, pois já presenciara, ali mesmo, certos velhos que mexiam com as meninas serem escorraçados com as seguintes expressões: “Vai conhecer o teu lugar, coroa !” “Te fraga, velho caduco !” “Não te conhece ?” - e outras mais.
Entretanto, desta vez, não iria desistir. Estudava uma maneira de aproximar-se do fruto do seu bem-querer, ainda, que para tanto, fosse necessário sacrifício e dedicação. Nesta quadra da vida, a pessoa se torna mais afável quanto ao estímulo do amor, embora haja quem diga que o velho seja ranzinza. Isto depende de cada sujeito. Todos têm o seu temperamento e Rodrigues é um romântico-melancólico. Chega em seu quarto de pensão e liga o rádio. Casualmente, na Rádio Liberdade, escuta o Sérgio Reis cantando - “panela velha é que faz comida boa” de Moraesinho e fica satisfeito. Existe alguém que o compreende.
___________________________
Poeta e contista
Publicado em 05 de julho de 1999 - no Diário de Canoas.
http://ial123.blog.terra.com.br/?m=200804&page=2
http://ialmarpioschneider.blogspot.com/
Em 1.10.2011
sábado, 3 de novembro de 2012
Soneto de Ialmar Pio - 03 de novembro - Dia do Cabeleireiro, do Barbeiro e Afins - Imagem da Internet
SONETO SAUDOSO AO MEU PAI !
Ialmar Pio Schneider
Hoje desejo te contar a história,
De um homem simples que bem conheci,
Jamais há de sair-me da memória,
Pois foi por seu caráter que vivi...
Deste mundo cumpriu a trajetória,
E trabalhando honestamente aqui,
Ele nunca aspirou dinheiro ou glória,
Foi meu exemplo desde que nasci...
Ora reside Além, na Eternidade,
Mas eu sempre o relembro com saudade,
E tanto tempo já tão longe vai...
Ainda o vejo lá na barbearia,
Me transmitindo com sabedoria,
Os seus ensinamentos, oh meu pai !
Tristeza, Porto Alegre, RS, 27.05.2010
Às 17h09min.
Jornal de Novo Hamburgo
em 6.9.2010
http://ialmar.pio.schneider.zip.net/
em 6.9.2010
http://ial123.blog.terra.com.br/
em 11.5.2011
***
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Dia de Finados - 2 de novembro - Soneto de Ialmar Pio - Imagem: velas da Internet
S O N E T O D E F I N A D O S
Ialmar Pio Schneider
Lembramos nossos mortos neste dia
que consagramos tristes aos finados;
passaram para o além e a lájea fria
apenas guarda os corpos sepultados.
Hoje tudo é perpétua nostalgia...
Ouvem-se preces, prantos desolados,
um porquê inexplicável excrucia
até os corações mais resignados.
Dos páramos celestes desce a luz
iluminando a terra que se habita;
e a verdade mais crua se traduz
pela certeza natural e aflita
que fatalmente a todos nos conduz
à noite eterna... trágica... infinita...
(CANOAS, 2-11-82)
Publicado em O TIMONEIRO - Pág. 10 - de 5.11.82 - CANOAS (RS)
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