sexta-feira, 27 de dezembro de 2013



23/12/2012




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SONETO - Imagens da Internet





SONETO DE IALMAR PIO - ANO-NOVO













SONETO PARA O ANO-NOVO







Há quanto tempo não escrevo um verso,

De amor ardente ou de filosofia...

Quem me dera, fazê-lo neste dia

De Ano-Novo no esplêndido Universo !



Vede a luz que dos céus tanto irradia

Raios difusos quando me disperso

Em pensamentos e me vejo imerso

No mar azul da linda fantasia !...



E quem sinto povoar-me a solidão,

nessas horas em que o sol vai se pôr ?!

- Posso dizer que é uma grande paixão !



E aquela que a causou não vou falar,

Talvez nem saiba compreender o ardor

De minh´alma... Terá que adivinhar !







IALMAR PIO SCHNEIDER































Escrito por IALMAR PIO

sábado, 21 de dezembro de 2013



FELIZ NATAL

SONETO DE NATAL




Ele era lindo envolto nos paninhos

Do seu bercinho plácido e divino,

Rodeado da chusma dos anjinhos

Que entoavam do céu um lindo hino.



Ele veio dar luz para os caminhos

Que seguiam no mundo um mau destino

E veio dar amor aos pobrezinhos

E esperança do céu com seu ensino.



Uma lágrima bela e cristalina

Rolou amarga à face de Maria

Que já previa a dolorosa sina



que o Filho desta terra levaria.

Já previa lá em cima na colina

Quando o Cordeiro os braços estendia.



IALMAR PIO SCHNEIDER



terça-feira, 17 de dezembro de 2013



17/12/2013




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MENSAGEM DE NATAL E ANO-NOVO









Pessoa alguma



Poderá se tornar feliz

Enquanto não trabalhar pela



Felicidade de outras pessoas. Todas



As pessoas experimentam a sensação de



Felicidade no instante em que proporcionam fe-



Licidade ao próximo. O valor da vida de uma pessoa



É avaliado pelo grau de felicidade que consegue proporcionar



Ao próximo. Por mais alta que seja a posição social atingida pela pessoa,

Ou por mais riqueza material que tenha acumulado, se ela não

Consegue proporcionar felicidade aos semelhantes, não se

Pode dizer que venceu na vida. Vamos, "neste NATAL,



ANO-NOVO DURANTE TODOS OS 365 DIAS



DE 2013", praticar, sem falta, pelo menos



Um ato de bondade quando



Tomarmos esta



Decisão e



Passarmos



A praticá-la,



Estaremos



Dando o



Primeiro pas-



So para a



Vida de feli-



Cidade. Que



DEUS aben-







çõe a todos.



BOAS FESTAS. Deixe que o espírito natalino invada seu coração,



Sua mente, seu lar. Vamos comemorar o nascimento de JESUS CRISTO



O SALVADOR, durante os 365 dias do ano de 2014. PAZ E REALIZAÇÕESES.







Ialmar Pio


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

Passeando nas Ytrmas de GRAVATAL


quinta-feira, 28 de novembro de 2013



Falecimento do escritor Érico Veríssimo em 28.11.1975 - Imagem da Internet

CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ÉRICO VERÍSSIMO




IALMAR PIO SCHNEIDER



Tendo nascido em 17 de dezembro de 1905, em Cruz Alta, neste corrente ano acontece o centenário de nascimento do escritor gaúcho que tanto elevou o nome de nossa terra pelo mundo inteiro. O primeiro livro que tive a oportunidade de ler do renomado autor foi Clarissa, Editora Globo – 1960 – 3ª edição – 1ª impressão, que trata da história de uma jovem que desponta para transformar-se em uma linda mulher, em meio ao burburinho da cidade e a poesia dos jacarandás floridos. Depois fui lendo os outros livros que vieram na sucessão de sua obra em que já havia escrito um livro de contos intitulado Fantoches, bem como os romances Música ao Longe, Caminhos Cruzados, Um Lugar ao Sol e Olhai os Lírios do Campo, este último sendo o marco do início do seu sucesso, daí em diante mais e mais crescendo. Foi apresentado pela TV Globo em memorável novela. Um romance inesquecível foi O Resto é Silêncio, que trata de uma tragédia urbana que volta e meia tem acontecido em cidades de certo porte, ou seja, de elevado número de habitantes.

No ano de 1948 começou a lançar sua grande epopéia riograndense intitulada “O Tempo e o Vento”, (também apresentado pela TV Globo em uma minissérie) com os livros O Continente, O Retrato e Arquipélago, que formam a trilogia da história romanceada do Rio Grande do Sul, remontando, por assim dizer, às suas origens.

Por último apareceram os romances O Senhor Embaixador e o Incidente em Antares, que tanto sucesso fizeram junto ao público leitor, sendo que este foi apresentado como uma minissérie pela TV Globo.

Viriam ainda os dois volumes de sua autobiografia Solo de Clarineta – memórias – I e II, não conseguindo completar o segundo volume, pois faleceu em 28 de novembro de 1975, quando estava escrevendo a parte final, ou melhor, o texto ainda incompleto e vários dos originais em manuscrito. Foram concluídos pelo professor de Literatura Brasileira da UFRGS, Flávio Loureiro Chaves, conhecedor abalizado da obra de Érico Veríssimo e de acordo com o solicitado pela família do autor. Nestes livros o escritor narra toda sua luta para conseguir atingir os seus objetivos literários. Seu grande amor para com a cidade de Porto Alegre onde viveu e escreveu seus romances, transparecem pelas páginas fluentes e agradáveis de sua escrita. Isto despertou-me nem sei de onde um intento de compor um soneto, como segue:

SONETO PARA PORTO ALEGRE-



-Ao Érico Verríssimo (in memoriam)-



-Risonha Capital do meu Estado,/

eu me orgulho de ti, desta pujança/

de arranha-céus; do solo conquistado/

do Guaíba que pra lagoa avança...//



E quando a noite desce, reclinado/

em meu leito de crença e de esperança,/

amores que ficaram no passado/

surgem saudosos, vivos na lembrança...//



Hoje bem sei que não deixaram mágoas/

nas páginas viradas desta vida,/

e partiram levados pelas águas...//



Canta, meu estro, um hino heróico e forte/

à cidade que elejo a preferida/

pra todo sempre, enfim até na morte !...//



PORTO ALEGRE (RS), 29 de novembro de 2005-- Às 10h25min. na Siqueira Campos, próximo à Paineira.



Quero que este simples e modesto verso represente minha homenagem à cidade e ao genial escritor gaúcho, brasileiro e mundial que foi Érico Veríssimo, que quando indagado, no exterior, de que local estava vindo, respondeu: “Minha cidade tem uma orquestra sinfônica”.

A leitura dos seus livros sempre desperta o mundo que existe nas páginas que retratam a formação de nosso Estado e a nossa capital gaúcha de inúmeros atrativos e que amanhece sorrindo à margens do Guaíba, rio ou lago, pouco importa, é um cartão postal com seu pôr-do-sol maravilhoso, quiçá o mais lindo do planeta. Leiam-no e apreciem-no, que um centenário não é nada para um grandioso romancista e contador de histórias tal como o foi o nosso ilustre conterrâneo, o saudoso Érico Veríssimo. Até mais...



Cronista colaborador



Publicado em 07 de dezembro de 2005 – no Diário de Canoas.





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Tu mereces muito mais

Daquilo que posso dar-te,

Mas um dia entenderás

Que te dei toda minha arte.



Visite meu blog de trovas. Obrigado.

Clique em

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terça-feira, 26 de novembro de 2013



Em Balneário Marcelino Ramos - RS, de 21 a 24 de novembro, vendo-se na foto: Glaura, Laís, Nestor, Helena e Ialmar Pio. Num belvedere no caminho ao Santuário de N. Sra. Salette.

É um balneário de águas termais muito boas.


terça-feira, 19 de novembro de 2013



Dia da Bandeira - 19 de novembro - Poesia esrita aos 14 anos em Getúlio Vargas - RS, na 2ª série ginasial em 1957.




Versos muito antigos, escritos dos l3 aos l6 anos de idade do autor, quando estudava em Getúlio Vargas (RS), no internato do Ginásio Cristo Rei, dos Irmãos Maristas, e fazia o curso ginasial do ano de l956 a l959, durante quatro anos.



A BANDEIRA DO BRASIL

I

Bandeira bela de cores,...

Não posso te descrever,

Pois és mais bela que as flores,

Mais linda que o amanhecer.

II

Teu verde é parte maior,

Porque exprime florestas;

E campos cheios de amor,

Onde gaúchos têm festas.

III

A cor que exprime teu sol,

Também exprime teu ouro,

Que amarelo é o arrebol

E declina cor de ouro.

IV

Azul tão lindo o teu véu,

Tão lindo quanto este anil,

Que tinge este imenso céu

O céu deste meu Brasil.

V

Tua cor branca é candura

E exprime uma paz que existe

Em nossa terra tão pura

Que nunca pode estar triste.

VI

São estas cores mimosas,

Farrapo ideal e singelo,

As esperanças e as rosas

De um futuro grande e belo.

VII

Escuta meu pobre canto,

Dar-lhe mais brilho não posso,

Pois demais é o teu encanto

Que neste papel não o esboço.

VIII

Bandeira bela de cores

Não posso te descrever,

Pois és mais bela que as flores

Mais linda que o amanhecer.



F I M

sábado, 16 de novembro de 2013



Foto na Feira do Livro de Porto Alegre de 2013 com o professor Yoshio Mukai, autografando seu livro AMOR E DEDICAÇÃO A UM IDEAL.


Hoje, dia 15 de novembro, estivemos na Feira do Livro de Porto Alegre e fomos adquirir o livro AMOR E DEDICAÇÃO A UM IDEAL, do prof. Yoshio Mukai, às 16 horas, ao qual autografei meu livro Trovas para um Mundo de Poesias. Aproveitei o ensejo para adquirir outros seis (6...)livros, quais sejam, Os Personae - Poemas de Carlos Nejar, pai do Carpinejar, Sabre & Palanque, de Rogério Lima da Costa, Poesias, Provérbios e Sentenças de Zeferino Rossa, Olhos Azuis, Cabelos Pretos romance de Marguerite Duras, Confidências de um espermatozóide careca de Carlos Eduardo Novaes, Gente como a gente, romance de Judith Guest. Logo após tomamos uma chuvarada daquelas. BOA NOITE A TODAS E TODOS.

Ialmar Pio

quinta-feira, 14 de novembro de 2013



59ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE - RS - Estive hoje, dia 13 de novembro de 2013, de novo na Feira, onde adquiri os seguintes livros: Os sonhos nas mãos - poesias - de Armindo Trevisan, 80 Anos de POESIA de Rui Cardoso Nunes, Morcegos e outras poesias de Zeno Cardoso Nunes, Romance sem palavras - romance - de Carlos Heitor Cony, Lira pós-moderna de J.H. Dacanal, Nuas na Rua - poesia - de Jane Pei...xoto, Crisbal, o guerreiro de Paulo Roberto do Carmo, O Último Sangue de 93 - de Franciso Pereira Rodrigues, Cultura Argentina de Roberto Mara, A vida é ouro, é o nosso tesouro de Wilson Santos, A Mulher do espelho de Alcy Cheuiche, Rimas Primas de José Zokner, Notícia dos Combates de FErnando O.M. O´Donnel, Vermônia - romance - William Kennedy, Antologia Del´Secchi de diveros autores e principalmente o livro dos meus confrades de poesias: ANTOLOGIA CASA DO POETA RIO-GRANDENSE 2013 de diversos autores. Haja tempo para digerir estes 16 volumes de versos e prosa. BOA NOITE A TODOS.


terça-feira, 12 de novembro de 2013



Autografando os livros POESIAS ESPARSAS REUNIDAS e SONETOS E CÂNTICOS DISPERSOS, de minha autoria, para a Academia Passo-Fundense de Letras, na 59ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE - RS, para os Acadêmicos Osvandré Lech e Marilise Brockstedt Lech, em 7 de novembro de 2013., às 15 horas.




sábado, 9 de novembro de 2013



Nascimento do poeta Nelson Fachinelli em 9.11.1935 - Imagem na Internet

O FUNDADOR DE CASAS DO POETA*




IALMAR PIO SCHNEIDER



Foi lá pelos idos de 1982 que conheci o poeta e literato, Nelson da Lenita Fachinelli, o vulgo “operário das letras”, que por muitos anos preside e carrega em seus ombros o encargo de manter viva e atuante a Casa do Poeta-Rio-Grandense, cuja fundação nos remete ao longínquo 24 de julho de 1964. Residia por aquela época, o nobre companheiro, no Bairro Cristal, na rua Dr. Campos Velho, a “faixa preta”, ainda tão citada hoje em dia. Lembro-me que fui de táxi e ele me disse depois que não precisava fazê-lo por este meio de transporte, porque passavam por ali lotações e ônibus. Em todo caso não havia me dado conta disto e agradeci-lhe a informação. Bem que eu poderia ter economizado uns cobres.

Naquele distante ano participei pela primeira vez de uma antologia organizada por ele, Trovadores do Rio Grande do Sul, de que participavam também outros nove consagrados poetas e que lançamos na Feira do Livro de Porto Alegre, em 13 de novembro de 1982. Foram dezesseis trovas, sendo a primeira: A trova é o verso que nasce/ de um coração sonhador;/ fica estampada na face/ de quem vive um grande amor !

E a última, ou seja a décima sexta, diz: O vento leva o meu verso,/ - afinal nada o detém -/ pelos confins do Universo/ e pra quem me queira bem.

O que me leva a prestar esta homenagem é o sonetista que ele também demonstrou ser, notadamente pelos dois sonetos a seguir: “UM ROSTO DE MULHER--Nelson Fachinelli/Hoje estive relendo comovido,/as cartas que você mandou-me outrora/quando ainda sentia-me iludido/por quimeras que o tempo jogou fora.//É mesmo assim a vida... o tempo ido/não há aquele ser que não o chora,/embora o coração, nele ferido/tenha sofrido mágoas, hora a hora.//Nosso romance que durou tão pouco,/mas quase fez de mim um triste louco/teve bem um desfecho inacabado.//Por isso, que prossigo procurando/achar nas que, por mim, vivem passando,/um rosto de mulher, do meu passado !”

E este outro, místico e em que lembra as reuniões do Cafezinho Poético, no Restaurante Dona Maria, na José Montauri, de tão saudosa memória: “QUANDO A MORTE CHEGAR...Nelson Fachinelli--/Quando a morte chegar em meu árduo caminho,/que venha sem alarde, sorrateiramente:/de olhos abertos vou aguardá-la, com carinho/como aquele que espera a amada, longamente...//Quando a morte surgir... hei de ir tão sozinho/tal como vim ao mundo - voluntariamente./Vou partir sem lamúria, bem devagarinho/como quem sabe que vai voltar novamente...//Quando eu me for... não quero, por favor, tristeza./Eu auguro uma longa ronda de beleza,/de quentes cafezinhos, poemas e canções.//Aos que eu feri, perdão, rogo por meus pecados,/aos que meu mal quiseram, estão perdoados,/pois só deve reinar Amor nos corações !”

Mas esta é uma minúscula faceta do dinâmico poeta e trovador que tem se esmerado na fundação de diversas Casas de Poetas no Estado, inclusive há pouco tempo em nossa cidade de Canoas, juntamente com a presidente Maria Santos Rigo, batalhadora incansável na divulgação da cultura. Ele mesmo assim se define: “Tu dizes que eu sou da farra.../ puro engano, minha amiga:/ - eu canto como a cigarra:/ trabalho como a formiga !”

Sua figura característica, percorrendo as ruas a carregar uma pasta e uma sacola de livros e convites e avisos, lembra um Dom Quixote enfrentando os moinhos de vento, a passear seu ideal aventureiro. Dir-se-ia um cavaleiro andante.

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Poeta e cronista - E-mail: menestrel@brturbo.com

Publicado no Diário de Canoas – RS.



• Faleceu em 26 de abril de 2006




Feira do Livro de Porto Alegre - RS - de 1º a 17 de novembro de 2013

.FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE 2013 - Estive ontem, dia 7 de novembro, na Feira do Livro, em que estava sendo lançado o livro 75 ANOS da Academia Passo-Fundense de Letras, de Osvandré Lech e Marilise Brockstedt Lech, às 15h., tendo sido agr...aciado com um exemplar do mesmo e também um exemplar do O Imortal MOacyr Scliar de diversos autores e autoras. Também a Marilise me trouxe um livro da poetisa sua mãe Glaura Hilário Brockstedt, minha cunhada e comadre, POETIZANDO PALAVRAS, o qual prefaciei, com muito prazer.


Ofertei para a Academia Passo-Fundense de Letras, meus livros SONETOS E CÂNTICOS DISPERSOS e POESIAS ESPARSAS REUNIDAS.

Aproveitei o ensejo para adquirir alguns livros na Feira, quais sejam, NATIVO - Poesia Regionalista, de Cândido Brasil, atual Presidente da Estância da Poesia Crioula, meu confrade e amigo, QUINTILHAS DO MEU TEAR, do dr. FRANCISCO PEREIRA RODRIGUES, meu confrade e amigo, UM CRIME DE LESA-HISTÓRIA, também de Franacisco Pereira Rodrigues, meu confrade e amigos, já centenário e que foi meu candidato a Patrono da Feira, MUSA NATIVA de Antonio Carlos Kati de Alencastro, CAMPOS DE AREIA - Poesia Crioula, 2ª edição, do saudoso J.O.Nogueira Leiria, grande poeta e tradutor do MARTIN FIERRO, do qual possuo um exemplar, e PAMPA AMOR de Roberto Mara, poeta nativista.



***

Agradeço a todas e todos os presentes.



***

Imagem da Feira de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013



POEMA PUBLICADO NO ALMANAQUE GAÚCHO DA ZERO HORA, HOJE QUINTA-FEIRA - 7 DE NOVEMBRO DE 2013 - PÁG. 58 -



O D E







Ialmar Pio Schneider





Do pouco-muito ...



que foste para mim



recordarei



das esperas infrutíferas



não esquecerei



quando o inverno surgir austero



e as noites forem infindáveis



também pensarei



no sempre-nunca



que fez meus dias desagradáveis.






terça-feira, 5 de novembro de 2013




Parabéns ao município de Sertão - RS, minha terra natal, pelo transcurso do seu cinquentenário, pois foi fundada em 5 de novembro de 1963 - Soneto de Ialmar Pio Schneider, no caso quem escreve estas linhas. Imagem extraída do livro A Maldição do Padre, de Camilo Simon.




SONETO A SERTÃO

(Minha terra natal)

...

Oh! terra onde nasci, berço de minha infância,

que sempre levarei dentro do coração

batendo com ardor, em serena constância,

lembrando os tempos bons que já bem longe vão !...



Teu nome a recordar saudades e distância

flores silvestres e quem sabe solidão,

há de permanecer tal suave fragrância

cá dentro de minh’alma, oh! saudosa Sertão !



Se assim Deus o quiser, em teu solo bendito

reviverei um dia o passado aos pedaços,

como o filho que volta ao lar: cansado, aflito...



Porém que, em retornando ao seu torrão natal,

lugar onde ensaiou os seus primeiros passos,

consegue um elixir pra curar o seu mal...

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IALMAR PIO SCHNEIDER





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em 5.11.2010

http://www.diariodecanoas.com.br/site/interativo/interativo_blog5,ed-105,ct-99.htm

EM 3.8.09

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PÁG. 16 - O TIMONEIRO - CANOAS, 3.6.83

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EM 10.11.2008

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domingo, 3 de novembro de 2013


Falecimento do poeta Gonçalves Dias em 3.11.1864 - Imagem da Internet



SONETO A GONÇALVES DIAS - Nascimento do poeta em 10.8.1823 - . -



Poeta das palmeiras e também

dos indígenas, com força genial,

cantou grandes amores que ninguém

houvera feito assim sentimental...



Lendo seus versos a saudade vem

me visitar de modo especial,

da minha terra que palmeiras tem

onde o sabiá modula sem igual.



Gonçalves Dias, vate da natura,

és um astro que em nosso céu fulgura,

com tuas mais românticas poesias...



Soubeste transmitir a inspiração

que as Musas te trouxeram na soidão

do mundo ideal das alegorias !



IALMAR PIO SCHNEIDER



Porto Alegre – RS, 10 de agosto de 2011

às 10h7min. – Bairro Tristeza.



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em 10.8.2011

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em 3.11.2011


sábado, 2 de novembro de 2013





SONETO DE FINADOS



Lembramos nossos mortos neste dia

que consagramos tristes aos finados;

passaram para o Além e a lájea fria

apenas guarda os corpos sepultados.



Hoje tudo é perpétua nostalgia...

Ouvem-se preces, prantos desolados,

um porquê inexplicável excrucia

até os corações mais resignados.



Dos páramos celestes desce a luz,

iluminando a terra que se habita;

e a verdade mais crua se traduz



pela certeza natural e aflita

que fatalmente a todos nos conduz

à noite eterna... trágica... infinita...



IALMAR PIO SCHNEIDER





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EM 02.11.2008




sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Imagem da Internet


O AUTOR DE “O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS”




Ialmar Pio Schneider



Nunca um escritor brasileiro me despertou tanto a emoção e o sentimento quanto esse de o Triste Fim de Policarpo Quaresma. Lembro-me que adquiri alguns de seus livros na Livraria Americana de Passo Fundo, RS, editados pela Editora Brasiliense, no ano de 1965, e que eram Recordações do Escrivão Isaías Caminha, cujo prefácio de Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde) é um panegírico dos mais eloqüentes dos que já conheci; Triste Fim de Policarpo Quaresma, Numa e a Ninfa, Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, Diário Íntimo e o Cemitério dos Vivos. Posteriormente, comprei outros livros desse literato inigualável de nosso céu literário, pois nos seus apenas quarenta e um anos de idade nos legou uma obra, que pela contingência de sua vida de pobre solitário e qual nosso Mário Quintana, sofreu o revés de não ser eleito para a Academia Brasileira de Letras, compõe-se de dezessete volumes, entre romances, contos, crônicas, impressões de leitura, memórias e correspondência.

Tomei conhecimento, isto já faz muitos anos, de sua literatura através de uma revista em quadrinhos e que narrava a história sucinta de Recordações do Escrivão Isaías Caminha, que me ficou na memória. Mais tarde foi publicada pela Editora Civilização Brasileira S.A. , do Rio de Janeiro, em 1964 a 3ª edição de sua biografia magistralmente escrita, através de pesquisas exaustivas, do grande entusiasta de sua obra, o acadêmico imortal Francisco de Assis Barbosa, A Vida de Lima Barreto (1881-1922), Prêmio Fábio Prado,1952, que adquiri também naquele ano e que faz parte de minha modesta biblioteca até hoje.

Mas ele foi também um contundente jornalista crítico de costumes e em seu livro Os Bruzundangas, de suas crônicas publicadas em jornais da época, deixou páginas e mais páginas de sátiras até agora sempre válidas para a atualidade. Em o conto A Nova Califórnia, expõe uma descoberta inusitada que não vou aqui dizer para não tirar ao leitor a surpresa. E o final de o Clara dos Anjos é de uma resignação comovente ! Este é o desabafo, por assim dizer conformado, de quem teve uma vida carente das coisas mais simples e nem por isto deixou de ser um dos escritores mais importante da Literatura Brasileira. Hoje em dia todos o reverenciam.

E para finalizar esta crônica, quero fazer minhas as palavras de nosso ínclito crítico literário, no prefácio que fez à obra Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, como segue: “A gloria de Lima Barreto cresce de ano para ano. Seus livros possuem tal marca de sinceridade, de humanidade, de verdade, de dramaticidade silenciosa e honesta, que as gerações se sucedem, as modas passam, os cabotinos aparecem e morrem, os tempos mudam, os acontecimentos mais patéticos enchem os anais dos tempos modernos, dentro e fora do Brasil, e no entanto o Pobre do Subúrbio, o burocrata do Ministério da Guerra, o homem que não tinha dinheiro nem prestígio para publicar seus livros, o homem que fugia de casa e refugiava-se no álcool para não assistir ao drama pungente da loucura paterna, o homem que tinha mais talento literário do que qualquer dos seus contemporâneos e no entanto viveu e morreu quase na indigência,

esse homem Bom para quem a vida foi tão má é hoje uma das glórias mais puras do firmamento literário brasileiro e americano, que amanhã será “descoberto” pelo norte-americano ou pelos europeus, como só há pouco o foi Machado de Assis. Sua vida, sua morte e sua obra nos confirmam, uma vez mais, que só por exceção deixa o sofrimento de ser o preço amargo da glória. – Fazenda São Lourenço, 16-VII-1954 – Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde)”.

Esta é uma simples e modesta homenagem que pretendo prestar ao escritor do meu despertar para a Literatura, que já vai longe.



Poeta e cronista – E-mail: menestrel@brturbo.com

Publicado em 6 de agosto de 2003 – no Diário de Canoas.

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em 6.10.2010

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em 13.5.2011



Dia de Todos os Santos - 1º de novembro - Imagem da Internet

01/11/2013




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DIA DE TODOS OS SANTOS - 1º de novembro - Imagem da Internet





Dia de Santo Antônio - 13 de junho - Imagem da Internet









Santo Antônio de Pádua







SONETO A SANTO ANTÔNIIO II - em 13.6.2011 - Porto Alegre - RS . -



É dia de Santo Antônio,

o santinho milagroso,

que alegra quem é tristonho

com seu gesto poderoso...



Realiza qualquer sonho,

num momento esplendoroso,

e abençoa o matrimônio,

seja jovem, seja idoso.



Pra que vivamos felizes,

pedimos que nos acuda

em toda nossa existência.



Assim teremos raízes,

e com sua forte ajuda,

uma linda convivência...



IALMAR PIO SCHNEIDER



Obs.: Prestando esta reverência ao Santo Antônio, desejo também fazê-lo a TODOS OS SANTOS, que hoje é seu dia.



Escrito por IALMAR PIO às 00h49

terça-feira, 29 de outubro de 2013


Imagem de biblioteca na Internet


DIA NACIONAL DO LIVRO




Ialmar Pio Schneider





Por ter ocorrido em 29 de outubro de 1810 a fundação da Biblioteca Nacional, esta data é comemorada como o Dia Nacional do Livro.

Ocorreu-me escrever algo a respeito do livro, este amigo mudo mas sábio que me acompanha desde que me conheço por gente. O pouco que sei nesta vida pacata que levo, além dos mestres que me ensinaram, estão os livros como fonte de conhecimentos onde procurei sempre a aprendizagem e o lazer, apesar da mortificante televisão cuja tentação não tenho resistido.

Também não posso deixar de referir-me ao leitor para o qual compus um soneto: Ao leitor - Quando escrevo me assalta um pensamento/ indeciso de não saber a quem/ possa atingir meu louco sentimento/ e duvidar assim não me faz bem...// Espero apenas que o meu sofrimento/ não vá prejudicar... ferir ninguém.../ Ponho aqui realidade e fingimento/ para a escolha daqueles que me lêem.// Segue junto comigo se te apraz/ conhecer solidão e fantasia,/ às vezes desespero, às vezes paz:/ meus “Sonetos e Cânticos Dispersos”,/ dizendo que no mundo da poesia/ cada qual é o poeta dos seus versos...

Pode parecer estranho que quase sempre me socorro da poesia para escrever o meu texto aqui, buscando divulgar os autores, os mais diversos. É uma maneira de despertar o interesse para a arte poética pois sempre vejo nela uma tábua de salvação à realidade cruel que presenciamos no dia-a-dia. Nunca é demais lembrar: “Um país se faz com homens e livros”. Monteiro Lobato (1882-1948). Então, façamos deles os nossos fiéis e constantes companheiros para enfrentar a vida.



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em 29.10.2010

JNH – idem.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013


SONETO A ALPHONSE DE LAMARTINE – Nascimento do poeta em 21.10.1790 – In Memoriam - Porto Alegre – RS, 21.10.2011, às 17h55min. – Bairro Tristeza.- . -




Recordo-me do seu poema “Outono”,

que o Irmão Érico, enfaticamente,

lia alto, na aula, com tamanho entono,

que despertava a comoção na gente...



Saudava a natureza, tristemente,

como se a visse ficar no abandono

pela queda das folhas, de repente,

ao reclinar pra o derradeiro sono!



Nesse cálice em que bebia a vida,

talvez, houvesse uma gota de mel,

após ter sorvido néctar e fel...



Na multidão uma alma desconhecida,

quem sabe, o compreendesse com bondade

e lhe desse, afinal, felicidade !...



IALMAR PIO SCHNEIDER



terça-feira, 15 de outubro de 2013




TROVA PREMIADA COMO MENÇÃO HONROSA - TROFÉU RECEBIDO




V Concurso Estadual de Trovas-UBT Caxias do Sul



Tema: Segredo(s) (L/F)

Duas coisas levo medo,...

faço pouco e até duvido:

mulher que guarde segredo,

livro ao dono devolvido!

-IALMAR PIO SCHNEIDER



Tema: Segredo(s) (L/F)

Amor platônico, medo

de não ser correspondido;

quando alguém ama em segredo,

depois fica arrependido...

-IALMAR PIO SCHNEIDER



Tema: Segredo(s) (L/F)

Quem há de saber do enredo

de um romance fracassado,

se tudo fica em segredo

e nenhum quer ser culpado?!

-IALMAR PIO SCHNEIDER



Tema: Relógio(s) (H)

Chega em casa quando quer,

mas o dia já raiou,

e vai dizendo à mulher:

- O meu relógio parou!

-IALMAR PIO SCHNEIDER



Tema: Relógio(s) (H)

A desculpa não aceites

de que o relógio parou,

pois na cabeça os enfeites

foi ela que te botou.

-IALMAR PIO SCHNEIDER



Tema: Relógio(s) (H)

O meu relógio é um esmero,

marca horas com precisão,

porém não é o exagero

do relógio do Faustão!

-IALMAR PIO SCHNEIDER



***

Uma destas trovas acima foi a premiada com o troféu.Ver mais  

Dia do Professor - 15 de outubro -


SONETO AO PROFESSOR – 15 de outubro




Aos professores Helena, Ana Cristina e André Ricardo,

esta Homenagem ao Dia do Professor.



Ialmar Pio Schneider



Lembremos a pessoa de valor,

neste dia, com muita seriedade,

que deu à nossa vida qualidade,

nosso ilustre e abnegado professor...



Vivemos já desde a mais tenra idade,

obtendo ensinamentos com amor

de nossos pais e do batalhador

mestre-escola, com rara habilidade.



Depois, ao longo de nossos caminhos,

vamos seguir quase sempre sozinhos,

mas com o que ficou em nossa mente.



Aquelas lições que recebemos,

eu bem sei que jamais esqueceremos,

que o ensino é um legado permanente !





Porto Alegre – RS, 15 de outubro de 2011,

às 9h30min. – Bairro Tristeza.







http://ialmarpioschneider.blogspot.com/





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em 15.10.2011



 

sábado, 12 de outubro de 2013

Fonte: do livro A Maldição do Padre de Camilo Simon




Vila Sertão, distrito do município de Passo Fundo - RS, nos primórdios de sua fundação. Minha terra natal onde nasci e vivi até aos 13 anos de idade, quando fui estudar o ginásio em Getúlio Vargas - RS.


SONETO A SERTÃO

(Minha terra natal)



Oh! terra onde nasci, berço de minha infância,

que sempre levarei dentro do coração

batendo com ardor, em serena constância,

lembrando os tempos bons que já bem longe vão !...



Teu nome a recordar saudades e distância

flores silvestres e quem sabe solidão,

há de permanecer tal suave fragrância

cá dentro de minh’alma, oh! saudosa Sertão !



Se assim Deus o quiser, em teu solo bendito

reviverei um dia o passado aos pedaços,

como o filho que volta ao lar: cansado, aflito...



Porém que, em retornando ao seu torrão natal,

lugar onde ensaiou os seus primeiros passos,

consegue um elixir pra curar o seu mal...

___________________________

IALMAR PIO SCHNEIDER





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em 5.11.2010

http://www.diariodecanoas.com.br/site/interativo/interativo_blog5,ed-105,ct-99.htm

EM 3.8.09

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013


Falecimento do escritor Fernando Sabino em 11.10.2004 - Imagem da Internet

O ROMANCE PICARESCO DE FERNANDO SABINO




IALMAR PIO SCHNEIDER



No dia 11 do corrente faleceu o escritor Fernando Sabino, às vésperas de completar 80 anos de idade. Naquele dia procurei reler um dos seus livros, que adquiri no ano de 1984, quando veraneava na praia do Pinhal, hoje Balneário Pinhal. Foi em fevereiro. Lembro-me que lá conheci também o poeta e artista plástico Pedro Geraldo Escosteguy, de saudosa memória, sobre o qual já escrevi uma crônica quando seus trabalhos estiveram expostos no MARGS. Mas o livro em pauta, trata-se de o Grande Mentecapto, a história do Viramundo, que depois virou filme tendo como protagonista o ator Diogo Vilela. Aconteceu que o proprietário do Hotel Casino, onde me hospedava, um senhor uruguaio de meia idade, perguntou-me, vendo o livro, o que significava “mentecapto”, ao que eu lhe disse, é o Grande Louco.

Ah !... concordou...

Inicialmente, há o incidente do trem, em que Geraldo Viramundo – assim nomeado, numa de suas diabruras de menino, resolveu fazer parar a locomotiva, postando-se sobre os trilhos, com os bracinhos erguidos, enquanto seu irmão Bernardo, gritava: - Sai, Geraldo ! Sai ! Por sorte, depois do desespero do maquinista, a máquina parou. Abriu-se assim um precedente perigoso e outro menino, por apelido “Pingolinha”, filho do sapateiro Gervásio, resolveu fazer o mesmo. Só que dessa vez o trem não conseguiu evitar que a criança de uns 5 ou 6 anos, fosse esmigalhada. E desta maneira, o autor escreve, a tragédia, à pg. 24 do livro: “Uma hora mais tarde o sapateiro voltava pela picada, caminhando devagar, como um autômato, e seguido pelos outros como numa pequena procissão, a carregar nos braços, enrolado no próprio avental, o que restava do corpo do Pingolinha. Não via nada, olhos imóveis e saltados, não ouvia nada, embora os outros falassem baixinho com ele, tentando consolá-lo, tirar-lhe o filho dos braços”.

A par de ser um relato, por assim dizer, cômico, principia trágico, o que poderia ser classificado de tragi-comédia.

O romance é uma história picaresca, plena de lances hilariantes, que vai atraindo a atenção do leitor e chega-se a percorrer junto com o personagem aquelas cidades mineiras por onde ele passou. Prosseguindo, quando esteve no Seminário de Mariana, criou uma confusão dos diabos ao esconder-se em um confessionário e passar-se, ou melhor, ser confundido com o Pe.Tibério e ouvir a confissão da Vva. Correia Lopes, apelidada de Dna. Peidolina. Sem que se soubesse por que a história da confissão da viúva Correia Lopes, logo foi se espalhando por toda a cidade. Alguns moradores resolveram se postar em frente à sua casa a fim de desfeiteá-la, o que virou numa troca de impropérios. A cada um que lhe dirigia algum deboche ela respondia dizendo-lhes particularidades das relações que tivera com eles. Foi uma assuada geral.

E o que dizer de quando engajado no quartel, no 4º pelotão da Cavalaria no Exército, o viramundo se afeiçoa a um cavalo com quem começa a conversar ?

Não é meu intento aqui relatar o acontecido ao longo do relato das aventuras, por vezes constrangedoras, do mentecapto e sim apenas mencioná-las a fim de que se desperte o interesse para sua leitura.

Nas próprias palavras do escritor que assim finaliza: “Pedindo licença aos leitores, gostaria de encerrar o meu trabalho com uma citação, no idioma original, de uma errata encontrada num livro de autor espanhol, a qual bem exprime o sentimento geral que procurei captar ao longo do meu trabalho: Donde leese por la fuerza de las cosas, lease: por la debilidad de los hombres.”

Ao ensejo da aproximação da 50ª Feira do Livro de Porto Alegre, segundo ouvi dizer, vão prestar-lhe (ao autor falecido recentemente), uma justa homenagem por tudo que representou para as letras de nosso País.



Poeta e cronista – E-mail: menestrel@brturbo.com

Publicado em 27 de outubro de 2004 – no Diário de Canoas.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Nascimento do músico Giuseppe Verdi em 10.10.1813 há 200 anos - Imagem da Internet

GIUSEPPE VERDI – SONETO – In Memoriam




Ialmar Pio Schneider



Hoje quero escrever um verso nobre

que celebre o genial compositor;

advindo de uma infância humilde e pobre,

à sua arte dedica todo o amor...



Bem cedo, sua vocação descobre

e põe-se à luta com viril ardor;

por isso, a enfrenta, sem que força sobre

para desempenhar outro labor !



Giuseppe Verdi, de Nabuco e Aída,

Rigoletto e Traviata, Trovatore,

as quais glorificaram sua vida...



Ninguém atinge tanto aos corações,

como essas óperas pienas d´ amore,

suscitando as mais altas emoções...





Porto Alegre – RS, 17 de julho de 2011-07-17

às 22h35min. – Tristeza.



http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=18902

em 18.7.2011



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em 10.10.2011


quarta-feira, 2 de outubro de 2013


Foto de Ialmar Pio Schneider quando da conclusão do Curso Primário na Escola Pio X, das freiras, de Sertão, na época distrito do município de Passo Fundo - RS, aos 12 anos em 1954.





M E N S A G E M A O P O E T A



Ialmar Pio Schneider



Vai em frente, segue a estrada

sem muito esperar da glória;

vida simples, devotada...

Se alguém ouvir tua estória,

nostálgica e merencória,

canta sempre, até por nada !...



Faze como o passarinho

que saúda a natureza,

enquanto busca um raminho,

com afã e singeleza,

p’ra construir o seu ninho:

- maior prova de beleza.



Sejam teus versos cantigas

que a gente escuta na rua;

pobres canções, mas amigas

como as estrelas e a lua;

pois a terra será tua,

longe de dor e fadigas...



Não temas crítica austera

e nem te afastes do tema,

sempre alcança quem espera...

Prosseguir ! seja o teu lema

e verás a primavera

cingir-te com seu diadema !...

















segunda-feira, 30 de setembro de 2013



Falecimento do ator James Dean em 30.9.1955 - Imagem da Internet

UM AMOR INCOMPREENDIDO E FATAL




Ialmar Pio Schneider



Quem for da geração cuja adolescência deu-se na década de 1950 a 1960, deve se lembrar que houve um ator de cinema que faleceu jovem, aos 24 anos, de um acidente automobilístico. E que seu carro era um Porsche Spyder. Aconteceu em uma auto-estrada perto de Paso Robles, na Califórnia, em 30 de setembro de 1955, ao dirigir-se à uma corrida de carros-esporte. Durante sua breve existência atuara em apenas três filmes, mas de enorme sucesso pela sua performance, que foram: Vidas amargas, Juventude transviada e Assim caminha a humanidade, e, somente o primeiro havia sido lançado. Tratava-se de James Dean, ou melhor, James Byron Dean, que nasceu em Marion, Indiana, em 8 de fevereiro de 1931. Terminei de ler sua biografia por esses dias, escrita por Ronald Martinetti, tradução de Fernando Albagli e Benjamin Albagli Neto, Editora Nova Fronteira, 1996. Por sinal muito significativa e que mereceu de Martin Pitts, diretor de cinema, Hollywood, Califórnia, a seguinte frase lapidar: “James Dean acendeu uma fagulha para duas gerações de artistas americanos. Ronald Martinetti esclarece magistralmente por que Dean ainda vive.”

Dos três filmes de que o ator participou, o mais consentâneo com sua personalidade foi Juventude transviada, uma vez que representava uma fase que atravessava de revolta, como colocou Pauline Kael, “faz tudo errado porque se preocupa demais”. De fato, escreve o autor da biografia: “A lenda não é totalmente inexata; tantos dos maneirismos de Dean – a fala arrastada, suave e hesitante, o cigarro no canto da boca, a postura eternamente relaxada – estão presentes no filme, que é difícil determinar onde termina a sua personalidade e onde começa a interpretação”. E mais adiante, trechos de críticas austeras a respeito do filme: “(Embora tenha recebido um selo de código de produção, o filme foi posteriormente condenado em vários lugares por sua violência. Escrevendo no New York Times – 27 de outubro de 1955 -, Bosley Crowther descreveu o filme como “brutal (...) e excessivamente explícito”, e afirmou: “É um filme de deixar o cabelo em pé.” Em Memphis, Tennessee, o comitê de censura local proibiu o filme como sendo “nocivo ao bem-estar público” e na Inglaterra, onde Dean possuía inúmeros fãs, vários anos se passaram até que o filme pudesse ser exibido.)””

Dos inúmeros relacionamentos amorosos que teve, um foi o mais forte, e, não concretizado, pois não houve o casamento entre ambos, apesar da grande atração entre eles. Foi com a atriz italiana Pier Angeli que repentinamente noivou com o cantor Vic Damone, que havia conhecido na Alemanha, ao participar de um filme três anos antes. Para Dean foi uma perda de que nunca mais se recuperou. E assim o autor do livro descreve, a passagem da atriz e seu trágico fim: “Pier se casou na igreja católica romana de St. Timothy, em Westwood, a 24 de novembro. O casamento duraria apenas quatro anos. Depois disso, Pier diria que James Dean foi o grande amor de sua vida. Contam que, no dia do casamento, o ator, desesperado, sentou-se na motocicleta, do lado de fora da igreja, observando o que acontecia lá dentro. Talvez isso tenha sido um toque de exagero romântico; de qualquer forma, Dean não estava entre os seiscentos convidados que testemunharam a cerimônia no interior da igreja, a mesma igreja onde, dezessete anos depois, a missa pela morte de Pier, um possível suicídio, seria rezada”. Talvez, não totalmente explicitado, a união entre o ator e a atriz não se realizou por motivos de ordem religiosa, uma vez que ela era católica e ele protestante. Mas não se pode ter certeza disto. O fato é que James Dean faleceu tragicamente antes de ficar esclarecido este ponto. Tudo leva a crer, no entanto, que o sofrimento de ambos James e Pier, foi fatal para suas breves vidas. E assim encerra o autor do livro Ronald Martinetti: “Ao primeiro frio do outono no ar de Indiana, James Byron Dean foi enterrado ao lado de sua mãe, em um pequeno cemitério à margem de um campo de milho, um pedaço de terra sombreado por coníferas, que um dia havia sido um cemitério indígena”. Seus fãs o pranteiam pois tornou-se uma lenda...



Cronista colaborador

Publicado em 04 de janeiro de 2006 – no Diário de Canoas – RS.



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quinta-feira, 26 de setembro de 2013



FOTO de Ialmar Pio Schneider aos seis meses de idade, tirada pelo saudoso tio Alfonso Tressino, irmão de minha mãe, em frente à nossa casa de então da Vila


Sertão, que era distrinto de Passo Fundo - RS, em 1943.
O cachorro amigo, segundo meus pais, chamava-se Piloto.


***



SONETO A SERTÃO

(Minha terra natal)



Oh! terra onde nasci, berço de minha infância,

que sempre levarei dentro do coração

batendo com ardor, em serena constância,

lembrando os tempos bons que já bem longe vão !...



Teu nome a recordar saudades e distância

flores silvestres e quem sabe solidão,

há de permanecer tal suave fragrância

cá dentro de minh’alma, oh! saudosa Sertão !



Se assim Deus o quiser, em teu solo bendito

reviverei um dia o passado aos pedaços,

como o filho que volta ao lar: cansado, aflito...



Porém que, em retornando ao seu torrão natal,

lugar onde ensaiou os seus primeiros passos,

consegue um elixir pra curar o seu mal...

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IALMAR PIO SCHNEIDER





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em 5.11.2010

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EM 3.8.09

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PÁG. 16 - O TIMONEIRO - CANOAS, 3.6.83

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EM 10.11.2008

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Em 17.6.2011


segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Nascimento da atriz Romy Schneider em 23.9.1938 - Imagem da Internet


Do Bric-à-Brac da Vida


NILO TAPECOARA

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Publicada na página 22 em 7.7.1982 do CORREIO DO POVO DE

PORTO ALEGRE (RS)

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Elegia a Romy Schneider



Ialmar Pio Schneider



Por que partiste assim ?

Quem o saberá ?!...



Oh! minha adolescência - ai de mim -

que tão cedo se foi !



Te lembro ainda: Sissi, a Imperatriz:

a série romântica também do meu existir...



Te foste na solidão da madrugada

levando o que ? Um buquê de amarguras ?!

ou uma rosa nos lábios e duas safiras nos olhos

num semblante triste ?...



30.05.82



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EM 20.04.2009__________________________________________________

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em 23.9.2011



 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Acampamento Farroupilha na Internet




SEMANA FARROUPILHA




IALMAR PIO SCHNEIDER



Foi na madrugada de 20 de setembro de 1835, portanto, há cento e sessenta e três anos passados, que os rebeldes farroupilhas adentraram a cidade de Porto Alegre, quando atravessando a ponte da Azenha, ocuparam os pontos estratégicos, fazendo com que o governo de Fernandes Braga, não resistisse e embarcasse na escuna Rio-grandense, rumo a Rio Grande, deixando a proclamação: “Às armas, cidadãos! Às armas, que a pátria se acha em perigo!”. Depois disto seriam dez anos de lutas para que fosse implantada a República Rio-Grandense, com que sonhavam os paladinos patrícios de antanho.

No livro OS VARÕES ASSINALADOS - O Romance da Guerra dos Farrapos, de Tabajara Ruas, mergulhamos num clima de atavismo que nos envolve quais participantes da grande epopéia farroupilha escrita em prosa, mas como um longo poema, já sugerido pelo próprio título. Lembra-me Camões na primeira estrofe do seu imortal OS LUSÍADAS, “As armas, & os barões assinalados,”. Fico refletindo qual seria a situação da pátria se houvesse persistido a ruptura e concretizada a República Rio-grandense naquela época...

Ao ensejo do transcurso da Semana Farroupilha, quando a maioria dos gaúchos pilchados rememoram os feitos dos nossos ancestrais farrapos, fui buscar no fundo do meu baú um soneto que escrevi pelos idos de 1960, no seguinte teor: FARROUPILHA//Levantou-se o gaúcho sobranceiro/no alto da coxilha verdejante !/Carregava uma carga no semblante/dum tristor que seria o derradeiro...//A glória de lutar e ser galante:/- o sonho que conduz o aventureiro./A honra de ser livre e ser gigante:/- o lema que conduz o pegureiro.//



Jornal de Novo Hamburgo

em 15.9.2010





SEMANA FARROUPILHA II



IALMAR PIO SCHNEIDER



Este lema e este sonho se fundiram/e assim surgiu o nobre farroupilha/que lutou com ousada galhardia//porque a honra e a justiça escapuliram/da canhada e do topo da coxilha,/do pago em que ele viu a luz do dia !...

Felizmente, após tantos embates e peripécias, veio a paz honrosa, urdida pelo insigne patriota Duque de Caxias. Era tempo de recomeçar a construir, pois muitas obras tinham que ser feitas, e algumas haviam sido paralisadas por quase dez anos de guerra. A província contava também com a contribuição valiosa dos imigrantes alemães que se estabeleceram às margens do Rio dos Sinos, notadamente em São Leopoldo. Mais tarde vieram os italianos que subiram a serra e foram fundar núcleos coloniais, sendo o mais importante o da atual Caxias do Sul.

Hoje todos nós, os sul-rio-grandenses, iluminados pelos faróis da liberdade, irmanados pelos mesmos ideais republicanos, durante esta semana, prestamos justa homenagem aos nossos heróicos ancestrais, pois foi deles que herdamos as mais caras tradições do telurismo gaúcho.



Jornal de Novo Hamburgo

em 16.9.2010



Poeta e cronista

Publicado em 16 de setembro de 1998 - no Diário de Canoas.

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em 17.9.2010



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em 16.9.2011



Nascimento do grande músico Lupicínio Rodrigues em 14.9.1914 - Foto da Internet


SONETO A LUPICÍNIO RODRIGUES – In Memoriam – Falecimento do compositor em 27-08-1974. - .




Ialmar Pio Schneider



“O poeta da dor de cotovelo”,

diz-se do genial compositor;

porém, ele criava com desvelo,

suas românticas canções de amor...



Se desejais, um dia, compreendê-lo,

amai a noite com bastante ardor,

e sentireis, então, no próprio pêlo,

tudo que representa assim compor...



Amores que surgiram nos roteiros,

deambulando com seus companheiros,

nas noitadas nos bares da cidade...



Desse modo, colhendo desenganos,

passou na vida seus felizes anos,

pois, assim foi sua felicidade !





Porto Alegre – RS, 27.8.2011, às

10h44min. – Bairro Tristeza. –



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em 27.8.2011



 

sábado, 14 de setembro de 2013


Falecimento do poeta Dante Alighieri em 13 ou 14.9.1321 - Imagem da Internet


SONETO A DANTE ALIGHIERI – Data de nascimento do poeta: 29.5.1265 – In Memoriam –




Ialmar Pio Schneider





Diz-se que teve apenas três paixões:

a política, a poesia e Beatriz...

Assim viveu invernos e verões,

cantando seu amor p´ra ser feliz !



“A Divina Comédia” e as canções

que fez à sua amada tudo diz;

foram suas sublimes obsessões

desde os seus devaneios juvenis...



Há tempos li sua obra genial:

Inferno, Purgatório e Paraíso;

e senti quanto é monumental...



“Deixai aqui todas as esperanças,

ó vós que entrais.” Se não se perde o juízo,

o percurso é de trevas e esquivanças...



Porto Alegre – RS, 29.5.2011

às 2h42min. – Tristeza



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em 29.5.2011

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em 13.9.2011

 

sábado, 7 de setembro de 2013



Dia da Independência do Brasil - 7 de setembro - Poema


Publicado em 07/09/2011 às 12h38

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OUÇA - CLIQUE EM



http://www.youtube.com/watch?v=AM78A3vkGgI



7/9/11

Poema de Ialmar Pio - Dia da Independência do Brasil - 7 de setembro - Imagem:

Independência ou Morte, mais conhecido como O Grito do Ipiranga, 1888, Museu Paulista - de Pedro Américo













LIBERDADE



I



Pra nossa felicidade,



nos sorriu a Liberdade,



num dia de gloria infinita,



que Dom Pedro, alegremente,



gritou forte de contente:



- Viva esta terra bendita !



II



O sabiá na palmeira,



e no mato a trepadeira,



a floresta verdejante,



do Ipiranga a correnteza



e brilhante a natureza,



saudaram o nobre infante.



III



Liberdade! Que ventura!



Que celeste formosura,



vós vestistes nesse dia



em que Dom Pedro Primeiro,



com seu grito alvissareiro



vos chamou da letargia.



IV



Nunca mais vos afastastes



desta terra onde chegastes



num dia pra nós imortal;



e agora vos recordamos,



junto co´as flores nos ramos,



por serdes nosso fanal.



V



Adeus, triste escravidão,



murmurou a imensidão,



desde o sul até o norte,



quando Dom Pedro altaneiro



assombrou o mundo inteiro



co´a “Independência ou Morte !”



VI



Nossa terra libertada



sorriu-nos enamorada



da liberdade querida



e nosso viver tristonho,



como acordando de um sonho,



sorriu para nossa vida !









Ialmar Pio Schneider – 7 de setembro de 1959 (o poeta contava 17 anos na época) – Sertão – RS.



Jornal de Novo Hamburgo



em 6.9.2010



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em 7.9.2010







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sábado, 31 de agosto de 2013



Falecimento do poeta francês Charles Baudelaire em 31.8.1867 - Imagem da Internet


SONETO EM HOMENAGEM – Nascimento: 9.4.1821




Ialmar Pio Schneider



Foi Baudelaire de “As Flores do Mal”,

o poeta que amou linda mulata,

sua inspiradora Jeanne Duval,

cuja paixão em seus versos retrata...



Muitas vezes sob um luar de prata,

viu a noite correr e sensual,

entoou poemas em serenata,

para a lindíssima mulher fatal...



Quantos lerem sua obra, ardor e sexo,

envolvendo as estrofes num complexo

de amor carnal, idílio e romantismo,



hão de sentir também magno erotismo;

saiba-se que se foi autor maldito,

nunca escondeu do seu estro o rito !



Porto Alegre – RS, Tristeza,

às 12h53min. – frente ao Rio Guaíba,

olhando as águas brilhando ao sol ardente

do começo da tarde.





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em 9.4.2011


sexta-feira, 30 de agosto de 2013



Nascimento da heroína Farroupilha em 30.8.1821 - Imagem da Internet


ANITA GARIBALDI – POEMA de Ialmar Pio – 30.8.2013


POEMA ANITA GARIBALDI – Para a tradicionalista e entusiasta Elma Sant´Ana, que tanto se dedica à causa da heroína.



Ialmar Pio Schneider



Heroína dos Dois Mundos,

Esposa de Garibaldi,

A luta não foi embalde

Em prol de nobre ideal,

Sempre valente e leal,

Cavalgando com firmeza,

Que além de sua beleza

Era enérgica e jovial !



Nascida em Laguna ou Lages,

Só Deus o sabe; mas viu

O Giuseppe em seu navio,

No porto catarinense,

Quando o amor que tudo vence

Surgiu em seu coração

E ela plena de emoção,

No convés da nau subiu...



E desde então começou

Aquela união de bravura,

Nascida pela ternura

De duas almas fagueiras

Que seriam companheiras,

Constituindo família

Nessa Pátria Farroupilha,

Das dignas lides guerreiras !



Em sua curta existência

Foi mãe heroica e exemplar,

Nunca deixou de lutar

Pelo lema: “Liberdade,

Igualdade, Humanidade”;

Que norteou os Farroupilhas

A seguirem novas trilhas,

Na conquista da verdade.



Viva Anita Garibaldi,

No dia do seu nascimento,

Embora em qualquer momento

Devemos lembrar a glória

Da grande mulher da história

De nossa querência amada,

Pois não será sepultada

Sua imagem de vitória !



Porto Alegre, RS, Tristeza, rua Nova Trento,

Às 13h21min. De 30 de agosto de 2013



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dia Nacional de Combate ao Fumo - 29 de agosto - Imagem da Internet




SONETO DE UM EX-FUMANTE – Em 29-08-2011




Ialmar Pio Schneider



Se deixares de fumar, melhora a vida,

e poderás desfrutar de mais saúde;

também já fui fumante e senti perdida

considerável parte da juventude...



Mas, um dia, Deus me ajudou e então pude

dar ao fumo derradeira despedida;

hoje, recordo muito como foi rude

aquela estrada e difícil a saída...



Aos que me leem e queiram abandonar

este hábito destrutivo de fumar,

deixo-lhes uma símplice sugestão:



busquem dentro de si a boa vontade,

pois, se param de fumar, a mocidade

vai se prolongar num organismo são !





Porto Alegre – RS, 29 de agosto de 2011,

às 10h38min. – Bairro Tristeza.



http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=19221



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em 29.8.2011

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Imagem da Internet



Dia do Bancário - 28 de agosto - Imagem da Internet - Dedico a todos meus colegas,




bancárias e bancários, pois foi esta profissão que me permitiu alimentar o poeta que sempre quis ser e fui na medida do possível. Parabéns a todos nós os bancários deste mundo que se dedicam a ajudas as pessoas em suas pretensões e dificuldades financeiras. Eis o soneto que fiz para o dia do bancário que hoje transcorre.



***





SONETO AO BANCÁRIO – 28.08



Ialmar Pio Schneider



Hoje quero saudar o bom bancário,

Que se dedica, quase a vida inteira,

Atendendo a população ordeira,

Cumprindo sempre rigoroso horário...



Pouco importa se fez ou não, carreira,

Pois faz parte do gênero operário,

E por isto recebe o seu salário,

Pra sustentar os filhos e a parceira.



Bem sei o quanto é nobre o seu trabalho,

Enfrentando por mais de trinta anos,

Tão incessantemente, sem atalho,



As horas das manhãs e longas tardes,

Os mesmos afazeres sem enganos,

Queixas, desilusões, mágoas e alardes...



Tristeza, Porto Alegre, RS, 25.05.2010

Às 16h55min.



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em 28.8.2011Ver mais


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Hoje, 26 de agosto, estou de Aniversário.


Foto tirada no Atelier do Bonde pela amiga Ângela Ponsi

***

NASCE UM POEMA








Ialmar Pio Schneider







Quando existe a inspiração



Nasce o poema



Que preenche a solidão



De paz extrema...







Mas ao surgir o dilema



De uma ilusão



Demonstra-se o teorema



Da incompreensão...







Portanto sou, logo existo



No dia a dia



Do sonho e da consciência...







Se penso nisto



Tudo sempre me extasia



Nesta existência...







Tristeza – Porto Alegre – RS,



– 26-08-2013



- Aniversário do autor.



– Ialmar Pio



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Imagem do Facebook de Cândido Brasil

VAMOS EM FRENTE, VENCENDO/ AS AGRURAS DA JORNADA/ E ESTAREMOS COMPREENDENDO/ QUE NÃO LUTAMOS POR NADA. – IALMAR PIO – Ver no Google


Prezados leitores:




Saudações



Desejando participar do movimento para a eleição do confrade Francisco Pereira Rodrigues, para Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre de 2013, compus e transcrevo o soneto abaixo.



Agradeço a atenção.



***



SONETO PARA FRANCISCO PEREIRA RODRIGUES, meu candidato

a Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre – RS de 2013



Ialmar Pio Schneider



Nobre escritor, poeta e romancista,

Que tanto enalteceu nossa querência,

Merece, com certeza, esta conquista

De ser Patrono como reverência...



Muitos sonetos fez com excelência,

Na métrica e na rima, exímio artista,

Ao completar cem anos de existência,

Nada lhe abate para que desista.



Sempre o avistava percorrendo a praça,

Comprando livros ou autografando,

Pelas Feiras do Livro do passado...



Agora, vou revê-lo junto à massa

Dos leitores que chegam, procurando

Alimentos para a alma e o seu agrado...



Porto Alegre – RS, Tristeza, 19 de agosto de 2013

Às 19h55min.



menestrel.lobo@terra.com.br;

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013


Nascimento do cantor Francisco Alves em 19.8.1898 - Imagem da Internet - poema de Ialmar Pio

Nascimento do cantor em 19.8.1998 - Imagem da Internet




FRANCISCO ALVES



Partiste para sempre desta terra

Deixaste neste mundo só saudade...

Oh! grande Rei da Voz.

Talvez bem longe lá na eternidade

Cantas canções triunfais eternamente

Talvez cantas tristemente.



O destino te foi muito cruel

Levando-te bem cedo deste mundo.

Levou-te à eternidade

Assim precocemente. Foi profundo

O golpe que ele abriu nos corações

Dos que ouviam as tuas canções.



Teu corpo faleceu tua alma não.

Ainda nós ouvimos a cantar

Tua voz cheia de encantos.

E quando fico mudo a te escutar

Volve-se em minha mente com amor

U’a lembrança pr’o cantor.



Com tua morte o Brasil se entristeceu

Porque perdeu tão cândido cantor

Porque deixaste a pátria

Abriste nestes peitos grande dor

Saindo deste mundo mas com glória

Ficarás de vez na história.



Cantavas que Jesus todos conduz

Talvez te conduziu pr’o paraíso,

E vives lá pra sempre.

Não sei mas tu talvez com um sorriso

Enxergas estes meus versos tão sem brio

E olhas o meu desvario.



Viverás para sempre aqui na terra!

Jamais hão de morrer as tuas canções

Que nos causam emoções,

E nos fazem cismar os corações.

Talvez tua voz cantando está nos céus

Canções ao Menino Deus.



- 1959 .Getúlio Vargas - RS - .Jun., aos 16 anos do autor Ialmar Pio Schneider    

domingo, 18 de agosto de 2013


Aniversário da cidade de Cruz Alta - RS - 18.8.1821 - Imagem: foto da antiga Ferroviária


SONETO PARA A CIDADE DE CRUZ ALTA




Ialmar Pio Schneider



Velha Cruz Alta – marco das Missões –

Onde iniciei meu jogo rumo à vida...

Foi lá que começaram as paixões

Que me acompanhariam a toda brida !



Mas o caminho foi extenso e a lida

Que enfrentei quando por outros rincões,

Hoje me trouxe a paz, enfim obtida

Com a morte das perdidas ilusões...



Pois, Érico Veríssimo, filho nobre

Desse solo gentil e portentoso,

Levou seu nome pra os confins do mundo...



E os fortes filhos seus, não há quem dobre,

Torrão tradicional e generoso,

Hospitaleiro, e por demais fecundo...



Tristeza, Porto Alegre, RS, 12 de outubro de 2006,

Olhando o Guaíba.


sábado, 17 de agosto de 2013



Falecimento do poeta Carlos Drummond de Andrade em 17.8.1987 - Imagem da Internet

SONETO A CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - Nascimento em 31.10.1902 - In Memoriam




Carlos Drummond de Andrade e a ´´pedra do caminho´´...

por isso compreendi que tudo dá poesia,

quando se tem amor, quando se tem carinho,

e as ideias triviais surjam da fantasia...



Porém, ´´e agora José´´, seguindo sozinho

no escuro, amedrontado e sem a luz do dia,

procurando encontrar um mero cantinho

para viver feliz e ´´não veio a utopia´´...



Eu também encontrei muitas pedras na estrada

e me achei qual José, caminhando no escuro,

mas não tinha ninguém, pois a mulher amada



não havia surgido em minha triste vida...

No entanto, acreditei nos sonhos do futuro

e nos versos que fiz buscava uma saída...



IALMAR PIO SCHNEIDER



http://ialmar.blog.terra.com.br/

em 31.10.2011

http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=16164





quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Falecimento do escritor - Imagem da Internet

Euclides da Cunha




SONETO A EUCLIDES DA CUNHA – In Memoriam – Assassinato do escritor em 15.8.1909 - . –




Ialmar Pio Schneider



Culto escritor, escreveu “Os Sertões”,

que na Literatura é um monumento,

pleno de incomparáveis descrições,

sendo fruto de genial talento.



Quem o ler há de viver emoções

só comparáveis com o sentimento

de conhecer imensas solidões,

onde possa estar em recolhimento...



Uma tragédia o atingiu, atroz,

e cruelmente lhe ceifou a vida

com quarenta e três anos tão-somente.



Pela traição da esposa e seu algoz,

teve a existência honrada interrompida,

mas sua obra não morre, é permanente !



Porto Alegre – RS, 15 de agosto de 2011,

às 0h43min. – Bairro Tristeza.



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em 15.8.2011

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nascimento do poeta em 13.8.1811 em Niterói, na época capital do Rio.




SONETO A GONÇALVES DE MAGALHÃES – Nascimento do poeta em 13.8.1811. - . -




Ialmar Pio Schneider





Pioneiro dos românticos poetas,

cantou seus nobres versos inspirados

nas Musas que lhe foram prediletas,

para viver momentos consagrados!...



Por ser o precursor em suas metas,

com “Suspiros Poéticos...” amados,

entoou as poesias mais diletas

de textos tão felizes romanceados...



Foi Gonçalves de Magalhães, o vulto

que representou nosso Romantismo,

nos primórdios da Escola deslumbrante...



Visconde de Araguaia, homem culto,

médico e professor, cujo idealismo

proporcionou-lhe vida triunfante !...





Porto Alegre – RS, 13 de agosto de 2011,

às 16h10min. – Bairro Tristeza.



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em 13.8.2011


domingo, 11 de agosto de 2013




SONETO A TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA – Nascimento do poeta em 11.8.1744 - . -




Ialmar Pio Schneider



Belo soneto do árcade poeta,

que, inicialmente, canta a sua Alteia,

mas num momento após, qual um profeta,

já pensa em outra e então muda de ideia.



E qual seria agora a sua meta

à procura, afinal, da linda deia

que poderá surgir e ser completa

em sua vida? Chama-se Dirceia.



E quer prender as duas com grilhões,

pois ambas são fantásticas paixões

que invadem a sua alma de verdade.



Pede ao Cupido: ou de Lorino forma

dois sujeitos; ou, quem sabe, transforma

dois semblantes só numa identidade...



Porto Alegre – RS, 11 de agosto de 2011,

às 17h22min. – Bairro Tristeza.



http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=19100



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em 11.8.2011