sábado, 2 de novembro de 2013





SONETO DE FINADOS



Lembramos nossos mortos neste dia

que consagramos tristes aos finados;

passaram para o Além e a lájea fria

apenas guarda os corpos sepultados.



Hoje tudo é perpétua nostalgia...

Ouvem-se preces, prantos desolados,

um porquê inexplicável excrucia

até os corações mais resignados.



Dos páramos celestes desce a luz,

iluminando a terra que se habita;

e a verdade mais crua se traduz



pela certeza natural e aflita

que fatalmente a todos nos conduz

à noite eterna... trágica... infinita...



IALMAR PIO SCHNEIDER





http://ial123.blog.terra.com.br/



EM 02.11.2008




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