sábado, 30 de junho de 2012

Passagem do médium Chico Xavier ao Mundo Espiritual em 30.6.2002 - Imagem da Internet

Soneto de Ialmar Pio a Chico Xavier - Imagem: foto na Internet




chico_xavier













SONETO A CHICO XAVIER – Passagem em 30.6.2002 –







Ialmar Pio Schneider







Quando Chico Xavier desencarnou,



ficamos, todos nós, mais vulneráveis,



mas ele muitos livros nos deixou



com mensagens sublimes e louváveis…







Leiamos suas frases tão amáveis,



que sempre aos sofredores consolou,



pois são ensinamentos confortáveis,



plenos da caridade que pregou…







Tenhamos como exemplo de conduta,



sua existência humilde e compreensiva



de tanta abnegação e de labuta.







E com certeza hoje ele vive Além,



enviando sua bênção compassiva



para sermos discípulos do Bem !











Porto Alegre – RS, 30.6.2011







às 0h25min. – Tristeza.







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criado por IALMAR PIO 01:32:58 — Arquivado em: Sem categoria

domingo, 24 de junho de 2012

Nascimento do escritor Joaquim Manuel de Macedo - Imagem da Internet







HOMENAGEM PÓSTUMA – Falecimento do escritor em  Rio de Janeiro, 11 de abril de 1882)







Joaquim Manuel de Macedo,


escritor de “A Moreninha”,


despertou inda bem cedo


ao talento que detinha...






Mas não somente escrevinha


romances de belo enredo,


foi poeta de nobre linha


de “A Balada no Rochedo”.






Assim a linda morena


chorava um amor ingrato;


e de ternura é esta cena...






Também outras criações


fez o insigne literato,


todas plenas de emoções...






IALMAR PIO SCHNEIDER
 
 
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Crônica de Ialmar Pio - Imagem da Internet





INVERNO E SAUDADES






Ialmar Pio Schneider






Sempre quando chega o inverno eu me transporto aos tempos de criança, andando de pés descalços sobre a geada que cobria os campos da minha terra. Hoje, distante, a saudade me visita e eu leio o soneto que fiz há alguns anos, lembrando aquele pedaço de chão onde ensaiei os primeiros passos e de que me afastei, por contingências da vida, mas do qual conservo as mais gratas recordações da infância. Diz assim: “SONETO A SERTÃO-(Minha terra natal) - Oh! terra onde nasci, berço de minha infância,/que sempre levarei dentro do coração,/batendo com ardor, em serena constância,/lembrando os tempos bons que já bem longe vão !...//Teu nome a recordar saudades e distância,/flores silvestres e quem sabe solidão,/há de permanecer tal suave fragrância/cá dentro de minh’alma, oh! saudosa Sertão !//Se assim Deus o quiser, em teu solo bendito/reviverei um dia o passado aos pedaços,/como o filho que volta ao lar: cansado, aflito...//Porém que, em retornando ao seu torrão natal,/lugar onde ensaiou os seus primeiros passos,/consegue um elixir pra curar o seu mal...”


No entanto, meus familiares já não residem mais lá. Estão espalhados pelo Paraná e Santa Catarina, também pelas citadas contingências da vida que os levaram à procura de melhores condições para enfrentar o dia-a-dia. Isto faz-me lembrar o romance Éramos Seis, de Maria José Dupré, que depois virou uma novela do SBT de grande audiência, protagonizada pela inigualável atriz Irene Ravache, entre outros não menos importantes atores. Só que nós éramos oito, os saudosos pai e a mãe (hoje falecidos), e seis irmãos






http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/minhas_cronicas,canal-5,ed-90,ct-452.htm


em 9.7.2010






(duas mulheres e quatro homens, um dos quais também falecido há pouco, meu saudoso mano Remi, para o qual escrevi umas palavras doridas aqui, quando do seu passamento, por assim dizer, prematuro, em conseqüência de cirurgia de vesícula malsucedida e hérnia, ao que me consta, tendo tido hemorragia e sua pressão baixado a zero. Tenho como um baque em minha vida esta perda, pois tratava-se de um irmão que também trilhava o caminho da poesia e se identificava comigo. Dir-se-ia fatalidade para justificar. Quem o sabe ?


Entrementes, os invernos foram se sucedendo, e agora fico recitando os versos do romântico Guilherme de Almeida: “SAUDADE - Só./Para além da janela,/nem uma nuvem, nem uma folha amarela/manchando o dia de ouro em pó.../Mas, aqui dentro, quanta bruma,/quanta folha caindo, uma por uma,/dentro da vida de quem vive só !/Só – palavra fingida,/palavra inútil, pois quem sente/saudade, nunca está sozinho: e a gente/tem saudade de tudo nesta vida.../De tudo ! De uma espera/por uma tarde azul de primavera;/de um silêncio; da música de um pé/cantando pela escada;/de um véu erguido; de uma boca abandonada;/de um divã; de um adeus; de uma lágrima até !//No entanto, no momento,/tudo isso passa/na asa do vento,/como um simples novelo de fumaça.../E é só depois de velho, uma tarde esquecida,/que a gente se surpreende a resmungar:/“Foi tudo o que vivi de toda a minha vida !”/E começa a chorar.../Messidor/Guilherme de Almeida”


Por outro lado, sabe-se que os invernos já não são os mesmos daqueles tempos, não obstante na serra gaúcha todos aguardem – residentes e turistas – a queda da neve que quase todos os anos acontece nesta época. Enquanto isto, os visitantes vão se deliciando com a gastronomia e os hotéis e pousadas ficam lotados, ainda mais que está para ocorrer o 31º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro, a ser realizado de 18 a 23 de agosto.


Assim vou finalizando esta crônica em que mesclei inverno e saudade, ainda que me louvando no inigualável poeta romântico Guilherme de Almeida, para dizer do estado de minha alma no momento. Que tenhamos todos um salutar inverno do qual sintamos saudades amanhã !


Poeta e cronista – E-mail: rs080254@via-rs.net


Publicado em 12 de julho de 2003 – no Diário de Canoas.






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em 9.7.2010






http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/minhas_cronicas,canal-5,ed-90,ct-452.htm


em 9.7.2010




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Nascimento do escritor maior Machado de Assis - Imagem da Internet





SONETO A MACHADO DE ASSIS – In Memoriam – Data de aniversário do seu nascimento que foi em 21.6.1839







Se foram os romances obras-primas


do magnânimo e maior escritor,


também falaram alto suas rimas


nos versos que cantou com grande ardor !






Foi Carolina, vinda de outros climas,


a culta portuguesa, o seu amor,


para quem dedicou suas estimas,


durante toda a vida com louvor...






E quando a perde, sente sobremaneira


a falta que lhe faz a companheira,


compondo seu soneto mais famoso...






Sendo poeta, Machado de Assis,


sofreu demais no momento infeliz


em que permaneceu triste e saudoso...






IALMAR PIO SCHNEIDER






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Tags: soneto
 

domingo, 17 de junho de 2012

Falecimento do Mestre Masaharu Taniguchi - 17.6.1985 - Imagem da Internet





CRÔNICA de IALMAR PIO - HOMENAGEM AO MESTRE MASAHARU TANIGUCHI (FUNDADOR DA SEICHO-N0-IE - No Mundo Espiritual desde 17 de junho de 1985)







Com a crônica abaixo que versa sobre a leitura e os livros quero prestar uma justa homenagem ao grande mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, doutrina da qual sou adepto e que partiu para o Mundo Espiritual após 91 anos e meio na vida terrena. Nasceu em Kobe, Japão, em 22 de novembro de 1893 e faleceu em Nagasaki, Japão, em 17 de junho de 1985. Escreveu muitos livros de Doutrina do Poder Infinito da Mente, de uma Vida Quotidiana Feliz, isenta de pecados, de doenças e da morte (mudança para o Mundo Espiritual). Sua obra, entre outras de muita filosofia, que um colega afirmou ser o maior filósofo que já leu, A Verdade, A Verdade da Vida, O Livro dos Jovens, etc.). Se alguém estiver abatido, deprimido ou pensar ter doença, experimente conhecer esta Doutrina maravilhosa. É a minha pequena parcela de contribuição para com o abnegado Mestre, construtor de um Mundo de muita Paz e Iluminação Divina.


***

MASAHARU TANIGUCHI – Fundador da Seicho-No-Ie - *1893-+17.6.1985 -.-







Masaharu Taniguchi, Grande Mestre,


que me levou com seus ensinamentos,


a palmilhar este viver terrestre,


à luz de divinais convencimentos...






Eu que vivia como um bom pedestre,


mas sem os especiais conhecimentos,


agora a cultuar meu ramo ancestre,


não tenho tantos aborrecimentos...






Se houvesse o conhecido antes ainda,


é provável que fosse mais feliz,


sem ter passado, às vezes, sem a luz






que deixa a vida muito mais infinda;


porquanto creditei tudo o que fiz


à sorte de levar a minha cruz...






IALMAR PIO SCHNEIDER
 
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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva - 13.6.1763 - Imagem da Internet






JOSÉ BONIFÁCIO – Morte 6.4.1838 – Em 6.4.2011 – Porto Alegre - RS







Foi o Patriarca da Independência,


homem sábio e romântico poeta,


cujos versos “Teu Nome”, com paciência,


cantaram sua musa predileta...






Nobre cultor de escrita tão correta,


trilhou pelos caminhos da ciência,


e logrou atingir a sua meta


ao longo de fantástica existência...






Mas também teve sua frustração,


quando o nome da musa se apagou


nos troncos e nas praias e na estrela...






“Murchou nas flores”; e na solidão


por horas infelizes mergulhou,


e talvez nunca mais pôde revê-la...






IALMAR PIO SCHNEIDER
 
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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Falecimento de São Marcelino Champagnat em 6.6.1840 - Imagem da Internet





HOMENAGEM A SÃO MARCELINO CHAMPAGNAT



IALMAR PIO SCHNEIDER



No dia 6 de junho é a data de falecimento do fundador da Ordem Marista, Marcelino Champagnat. Devido a minha formação ginasial e parte colegial, ter sido nos colégios dos irmãos maristas – Cristo Rei de Getúlio Vargas e N. Sra. Conceição em Passo Fundo, no longínquo ano de 1959, naquela cidade, em que cursava a 4ª série ginasial, compus os versos a seguir, que intitulei – Homenagem a Champagnat – Champagnat vossa glória de expande/ Neste dia imortal para o mundo/ Pois vós fostes na terra tão grande/ Com espírito nobre e profundo.// O desejo que vos infundia/ Era abrir o brilhante porvir/ De levar para Deus por Maria/ E por ela ao Senhor se servir.// Vós abristes no mundo as escolas/ Para os pobres também estudar/ Para aqueles que pedem esmolas/ Aprender ao Senhor estimar.// Que prazer não sentíeis ao dar/ As instruções para aqueles meninos/ Que viviam neste mundo a chorar/ Seus atrozes e tristes destinos.// Vós fundastes a Ordem Marista/ Vós trouxestes ao Mundo o saber/ Vós deixastes na terra esta pista/ De viver pra cumprir o dever.// Lá do céu onde estais a gozar/ Os meus versos talvez inspirais/ E talvez vós estais a cantar/ Ao Senhor as canções triunfais.// Co’a coroa gloriosa dos santos/ O Senhor que coroe nossa fronte/ E que nasça de todos os prantos/ O saber que os céus nos aponte.// Oh! Maria, protetora dos vivos/ Oh! Maria, mãe de todos os santos/ Recolhei para vós os esquivos/ Que só vivem chorando seus prantos.// Champagnat, vossa mãe é Maria/ Nossa mãe também ela o é/ Nós queremos que todos os dias/ Nos guie pelo caminho da fé.// Champagnat, neste dia tão ditoso/ Desejamos lembrar vossa glória/ Oh! Beato no céu sois glorioso/ E queremos lembrar a memória.// Champagnat, nossos rogos olhai/ Champagnat, enviai-nos saber/ Champagnat, sois também nosso pai/ Ajudai-nos a cumprir o dever.

Naquela oportunidade declamei estes versos ingênuos que havia feito em tempos de fé juvenil, para os colegas e professores, no salão nobre do Ginásio Cristo Rei em Getúlio Vargas. Retirei no site www.maristas.com.br, o seguinte trecho: “1840: No dia 6 de junho, Marcelino Champagnat morre no Eremitério. Desde 2 de janeiro de 1817, o Fundador tinha 421 Irmãos, professos ou noviços, dos quais 92 o tinham abandonado, 49 tinham morrido na Congregação. Quando morreu o Fundador havia, pois, 280 Irmãos; tinham-se fundado 53 escolas, das quais 5 foram fechadas, ficando 48; 180 Irmãos davam educação cristã a 7.000 alunos aproximadamente.” E mais o seguinte: “Aprovação Final da Canonização

Aos amigos(as) da Família Marista:

O "L’Osservatore Romano" de 2-3 janeiro de 1999 informou que o Santo

Padre havia convocado, para o dia 9 de janeiro, às 11h30min, o Consistório Ordinário Público para o voto sobre as Causas de Canonização dos Beatos:

Marcelino José Bento Champagnat, sacerdote da Sociedade de Maria, fundador do Instituto dos Pequenos Irmãos de Maria (Irmãos Maristas);

Nesse mesmo dia foi oficialmente confirmada a data da Canonização: 18 de abril de 1999. O informativo "ÚLTIMAS NOTÍCIAS" transmitiu, diretamente de Roma, a notícia oficial e sublinhou que, "entre os convidados especiais para o Consistório cumpre destacar o irmão Benito Arbués, Superior Geral dos Irmãos Maristas; padre Joaquím Fernándes, Superior Geral dos Padres Maristas (ausente por causa de doença); irmão Gabriel Andreucci, postulador dos Irmãos Maristas, e o irmão José Contreras, membro da Equipe da Canonização. Com esse ato é colocado o ponto final em todos os tramites regulamentares. Resta somente a proclamação da santidade dos três Beatos, na Praça de São Pedro". Para a preparação da Canonização vale a convicção de Marcelino: "Se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham seus construtores".”

Quero prestar esta modesta homenagem a um dos santos de minha devoção, cuja obra proporcionou a minha aprendizagem. Agradeço-lhe.

Cronista colaborador

Publicado no Diário de Canoas.



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terça-feira, 5 de junho de 2012

Nascimento do filósofo Karl Marx em 5.6.1818 - Imagem da Internet






LENDO E RELENDO KARL MARX...



IALMAR PIO SCHNEIDER



Nestes dias atuais de tantas acusações de ocorrências de desvios de dinheiro público, propinas, “mensalão”, “mensalinho”, cujos resultados das apurações começam a aparecer, suscitou-me o interesse de ler e reler, ainda que resumido, o pensamento de Karl Marx. De fato, foi o grande teórico do comunismo que depois aceito por Lenin, implantado na Rússia, se revelou vitorioso com a Revolução de 1917. Mas houve um longo caminho para que o filósofo chegasse à conclusão de que os filósofos anteriores até então, sempre tinham tentado interpretar o mundo, em vez de tentar modificá-lo. É preciso saber que as condições sociais na Europa por volta de 1850 eram de trabalho escravo, exigindo-se o máximo dos trabalhadores, inclusive mulheres grávidas e crianças, labutando por mais de 14 horas diárias em fábricas geladas. E recebiam em mercadorias que os patrões forneciam de má qualidade. Além disto, as mulheres pobres tinham que se prostituir. Assim o trabalho que deveria dignificar o homem, transformava-o num ser aviltado. Esta situação exposta e adotada por Marx, no poema de autoria do magno poeta Heinrich Heine: “Tecelões da Silésia, 1844 – Sem lágrimas em teares que tremem/ tecemos e batemos os dentes./ Alemanha, tecemos nesta ocasião/ aqui a tua mortalha e a tríplice maldição/ Tecemos. Tecemos.// Maldição do Deus falso, ao qual rezamos/ enquanto o frio e a fome agüentamos./ Em vão confiamos e esperamos;/ tem fraudado, mentido e enganado./ Tecemos. Tecemos.// Maldição ao rei, o rei dos ricos,/ o monstro que traga os peixes pequenos;/ que nos oprime, explora e tonsura/ e, como aos cães, nos fuzila./ Tecemos. Tecemos.// Maldição à Pátria falsa e funesta,/ que só à vergonha se presta,/ que a toda flor precocemente esmaga,/ e ao verme alimenta em podridão nefasta./ Tecemos. Tecemos.// Voa a lançadeira e treme o tear./ Tecemos com dedicação sem cessar./ Alemanha de ontem, nesta ocasião,/ eis a tua mortalha e a tríplice maldição./ Tecemos. Tecemos.”

De fato, Karl Marx e seu amigo e colega Friedrich Engels, em sua obra em comum lançaram o Manifesto Comunista, em 1847, considerado um breve resumo de materialismo histórico e um apelo enfático à revolução. Mas a obra principal do movimento foi O Capital, cujo primeiro volume foi publicado por Marx em 1867. Trata-se de um livro que expõe diversos assuntos econômicos, oriundos de estudos no British Museum, sobre a teoria do valor, da mais-valia, da acumulação de capital, etc. Tendo reunido considerável documentação para futura publicação, o que não conseguiu fazê-lo em vida, foram depois compilados e editados por Engels, sendo os volumes 2 e 3, respectivamente, em 1885 e 1894. Outros textos restantes foram publicados por Karl Kautsky, sendo o volume 4 (em 1904-1910).

Aqui no Brasil existiram diversos intelectuais do maior quilate que aderiram ao Comunismo, tais como, vem-me à memória, escusando-me de não citar a todos, ou seja: o nosso insuperável romancista Dyonelio Machado, tendo aderido no Rio em 1935 e que escreveu sobre o romance de Machado de Assis: “Brás Cubas, por ser ficção, é tão real – minto ! – é mais real do que a realidade. É a história (...) enfim, é a Vida – dum Ser que a devia ter vivido. Melhor? Pior? Menos imperfeita? Isso nada vale, diante desta verdade: era uma Vida que a vida não fez. – E é quando ocorre o Artista, pra dar um quinau na Realidade.” – em Memórias de um pobre homem, 1990; a inspirada e magnânima poetisa Lila Ripoll, cujo último poema ditado, in extremis, foi: “Agradeço tudo a todos/ Não merecia tanto./ Digam aos amigos que/ Levo esta única saudade: deixá-los./ Aos amigos desejo incorporar/ Mais os novos amigos que conhecemos./ E aos inúmeros amigos que conhecemos/ Deixo a minha grande saudade.” Finalmente, quero reverenciar nestas linhas, o saudoso ativista político que nos deixou no dia 23 último, Apolônio de Carvalho, aos 93 anos de idade, de dedicação e altruísmo, ao próximo. Até mais...



Cronista colaborador

Publicado em 28 de setembro de 2005 – no Diário de Canoas.

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em 5.5.2011


Feira do Livro de Canoas - RS - Imagem da Internet








CRÔNICA de Ialmar Pio Schneider



. Lá pelos idos do ano de 1967, quando cheguei em Canoas, recordo-me, ainda que vagamente, de duas bancas instaladas na praça da Emancipação em frente ao prédio dos Correios e Telégrafos, vendendo livros de literatura em geral. Como naquele tempo até hoje, a poesia fizesse parte de minha vida, adquiri, entre outros, três volumes de uma coleção que se chamava Panorama da Poesia Brasileira, ou seja, o Romantismo, o Parnasianismo e o Pré-Modernismo, apresentada por autores de renome quais Edgard Cavalheiro, Péricles Eugênio da Silva Ramos e Fernando Góes. Mas o que mais me tocou sentimentalmente, por motivos de foro íntimo, foi um opúsculo de poesias românticas de Paul Géraldy, intitulado Eu e Você, traduzido por Guilherme de Almeida, cujo dístico inicial em francês diz: “Si tu m’aimais, et si je t’aimais, / comme je t’amerais!”, ou seja, “Se tu me amasses, e se eu te amasse, / como eu te amaria !” Desculpem-me a tradução literal, apesar do trocadilho italiano traduttori traditori (tradutor traidor).

Mais tarde comporia um Soneto à Canoas, com os seguintes versos: Altaneira cidade do progresso / rumo ao destino imenso te projetas; / das indústrias, fenomenal complexo, / exemplo de trabalho em tuas metas ! // E irás rompendo curvas pelas retas / do amanhã promissor e do sucesso, / a fim de proclamarem os poetas / que em teu avanço não terás regresso... //

Jovem ainda, contas com o vigor / de teus filhos natos e adotivos, / cada qual dedicado ao seu labor / para te verem mais engrandecida / em teus empreendimentos e atrativos; / e onde transcorra normalmente a vida.

Foi composto e publicado em 1982 e consta do meu livro Poesias Esparsas Reunidas.

Desejo uma ótima Feira do Livro neste ano e meus parabéns a todos os participantes e leitores.



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28º Feira do Livro: 28ª Feira do Livro de Canoas

28º Feira do Livro: 28ª Feira do Livro de Canoas: Começa a ser definida a programação da 28ª edição da Feira do Livro de Canoas 2012 A primeira Feira do Livro de Canoas aconteceu em 198...