sexta-feira, 10 de junho de 2011

Soneto de Ialmar Pio Schneider - Imagem da Internet



V Í T I M A






IALMAR PIO SCHNEIDER






Nestas horas serenas e patéticas


eu canto um rio de amor em profusão;


e faço dos meus sonhos comunhão


das ondas rubro-verdes e poéticas...






As minhas esperanças são proféticas


e existe nelas uma solidão,


por quem bate em delírio o coração


 se desfazendo em pulsações atléticas.






Oh! cantar tristemente noite e dia


sem demonstrar nos olhos a alegria


dos que estão satisfeitos com a vida,






é a tristeza suprema que atraiçoa,


é o copo envenenado de água boa


que nos mata sem vermos a ferida !






Publicado em O TIMONEIRO - Pág. 13 - de 22.10.82 - CANOAS (RS)




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