segunda-feira, 20 de junho de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Imagem da Internet

Flores




S U P R E M A     D E S G R A Ç A






Ialmar Pio Schneider






Despetalar as flores, na demência


do desespero horrendo dum delírio.


Nem ao menos poupar o branco lírio


e já não escutar a consciência.






Arrasar o jardim desta existência


na fúria dum remorso sem martírio.


Perder a crença de encontrar o empíreo


e sufocar a luz co’a própria ciência.






Depois olhar p’ra trás e ver ainda


um jardim florido e uma luz infinda,


e não ter forças p’ra voltar atrás...






Mas ter somente uma opressão maldita,


e ao lado nem ao menos ter a dita


do perdão dos pecados e da paz...


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CANOAS, 15.7.83 - O TIMONEIRO - PÁG. 15


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http://ial123.blog.terra.com.br/

EM 23.06.2009

http://ialmar.pio.schneider.zip.net/

EM 16.07.2009

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