terça-feira, 28 de junho de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Imagem: aquarela Themis de Ângela Ponsi

Themis de Ângela Ponsi





D E S E J O    A L G O Z



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Ialmar Pio Schneider






Não quisera perder e nem estar perdido


quando me vejo a sós em meio à multidão,


à procura de alguém, o amor desconhecido


que pode ser real ou simples ilusão...






Talvez há de surgir qual um fruto proibido


numa tarde banal na minha solidão,


e se concretizar ao ser correspondido


ou morrer infeliz, só na imaginação...






Triste desejo algoz que tem me torturado


com tanta intensidade e não posso esquecer,


como se eu fosse assim um pária condenado






cujo destino seja apenas padecer...


Bani-lo de minh’alma em vão tenho tentado,


vive dentro de mim, faz parte do meu ser.






(Praia do Pinhal, 14-2-1984)






PÁG. 12 - O TIMONEIRO - CANOAS, 9.3.84


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