sexta-feira, 8 de julho de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Imagem: retrato do poeta na Internet

Quadro - Zeferino Brasil


SONETO-ACRÓSTICO


Ialmar Pio Schneider






Zeloso artista cujos versos leio


Enquanto penso em certas “mãos de neve”,


Fazendo-me sonhar num devaneio


Envolto no rumor do vento leve...


Rezo também, na Divindade creio,


Implorando que em nossa “vida breve”


Nunca nos falte a paz e sem receio


Ousemos só fazer o que se deve...






Brandamente cantaste num arpejo,


Rogando a Deus “o bem da humanidade”...


Assim foram teus hinos, um desejo


Sempre constante, como a claridade,


Irradiando um “eflúvio de doçura”,


Límpido canto de uma sã loucura...






(24-4-84/data natalícia/Homenagem ao Patrono


Espiritual da Casa do Poeta Rio-Grandense).






Pág. 30 - O TIMONEIRO - CANOAS, 31-5-85


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