sábado, 9 de julho de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Imagem: Aquarela de Ângela Ponsi

Aquarela de Ângela Ponsi


ALMA DE POETA



Ialmar Pio Schneider






Agora não é tarde nem é cedo;


é a vida que prossegue amargurada,


são soluços de dor, enfim, mais nada,


os versos que componho em meu degredo...






Alimentei amores em segredo.


Oh! quanta tentativa malograda


levo comigo em frente pela estrada !...


Quantas paixões morreram sem enredo !






Indiferente quero prosseguir,


porém a solidão me desinquieta...


Não sei o que será do meu porvir !






E viverei assim, triste viandante,


procurando ter a alma de poeta


p’ra suportar o Mundo em cada instante.






PÁG. 14 - O TIMONEIRO - Canoas, 12-7-85


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