SONETO A MÁRIO QUINTANA
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Ialmar
Pio Schneider
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Leio
Mário Quintana e “A Rua dos Cata-ventos”
me
leva à infância de menino sonhador,
quando
inda não pensava em mágoas e tormentos
que
havia de sofrer ao procurar o amor...
Vejo
os dias sem sol, frios e nevoentos,
tal
a “Londres longínqua” envolvida em palor.
...
“(tudo esquecer talvez !)”... os bons e maus momentos,
as
horas de alegria e também as de dor.
“A
ruazinha” é tão calma e “sossegada”; agora
minha
imaginação ouve “canções de outrora”,
e
os “lindos pregões da madrugada”, me acordam...
Olho
ao alto girar um cata-vento triste,
parece
ser assim o último que persiste
de
todos que, os de minha infância, hoje recordam !
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18 - O TIMONEIRO - CANOAS, 25.5.84
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E mesmo na procura do amor nos tornamos pequenos, indefesos, carentes, querendo colo. E nem sempre logramos êxito... Ah o amor... Corre como criança quando tentamos pega-lo. Abraço apertadinho em você, com quentura de saudades. Ci.
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