Declamando num sarau da Casa do Poeta Rio-Grandense no centro de Porto Alegre - RS, na década de 1980
***
Do Bric-à-Brac da Vida
NILO
TAPECOARA
Soneto
de um solitário
Ialmar Pio Schneider
Por
que a solidão me faz tremer
no
escuro desta noite, sem ninguém?
Oh!
quem sabe, eu nasci para sofrer
e
tu que lês meus cânticos, também !...
Minha
mágoa não posso descrever;
é
uma vontade de possuir alguém
e
ao mesmo tempo a ela pertencer
com toda força que minhalma tem.
Eu
sei que a madrugada chegará
e
o galo vai cantar; é o mensageiro
a
prenunciar o dia que amanhece.
Maior
tristeza que a minha não há:
mas
se fores feliz, sem desespero,
não
guardes estes versos e me esquece.
CORREIO DO POVO - 11.12.1981
______________________________________________________________________
EM
25.10.2010
EM
18.04.2009
EM
13.8.09
em
6.10.2010
Jornal
de NH
em
17.10.2010
em
22.5.2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário