quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CRÔNICA DE IALMAR PIO - RELEITURA II - IMAGEM DA INTERNET

Cristo Redentor RIOTUR





UMA VIAGEM INOLVIDÁVEL II

IALMAR PIO SCHNEIDER

Para dar continuação ao relato sobre a excursão realizada há um mês, cuja primeira parte já publiquei quinze dias atrás, volto ao assunto agora, pretendendo concluí-lo.
Voltando de Petrópolis, pernoitamos no Rio e na manhã seguinte nos dirigimos a Cabo Frio e Búzios, atravessando a moderna Ponte Rio/Niterói. Ao chegarmos, presenciamos inúmeras salinas desativadas, porque o sal deixou de ser um negócio lucrativo, dada à concorrência do Nordeste, e sua exploração se tornou antieconômica, levando os investidores a aplicar seus recursos na área do turismo. A par de modesta vila de pescadores existem luxuosas residências de lazer ao longo das numerosas praias de águas cristalinas azuis e esverdeadas e areias brancas e luzidias. São freqüentadas por turistas de todo o mundo, além de atores e jogadores de futebol famosos que lá têm suas mansões. Aproveitamos para caminhar à beira-mar dentro da água pelas praias de Peró e das Conchas.
Depois de permanecer o dia inteiro apreciando aqueles lugares paradisíacos, retornamos no final da tarde para o hotel onde estávamos hospedados. Sendo o próximo dia livre e havendo uma feira de livros próxima, numa pequena praça, adquiri diversos exemplares, entre os quais o Febeapá 1, de Stanislaw Ponte Preta, Anedotário da Rua da Praia 2, de Renato Maciel de Sá Júnior, Contos e Lendas, de Rebelo da Silva, e O Linguado, de Günter Grass (Prêmio Nobel do ano passado), etc.
Finalmente chegara a hora de retornar, mas em nosso roteiro ainda teríamos uma visita à Usina Eletronuclear Angra 2, onde assistimos a um vídeo, expondo os benefícios que a energia nuclear proporciona à humanidade, bem como os cuidados que tiveram na construção e instalação das referidas usinas.
Prosseguimos rumo à cidade histórica de Paraty, com seus prédios antigos e ruas calçadas com pedras brutas e arredondadas, construídas pelos escravos. Conhecemos a velha igreja Sta. Rita transformada em museu de arte sacra e também a igreja matriz N. Sra. dos Remédios. Tudo nos transporta ao passado, contrastando com o parágrafo anterior.
Por último teríamos agora que atingir a cidade de Itajaí, onde chegamos de manhã cedo e permanecemos para pernoite. Trata-se de uma cidade portuária de múltiplos encantos. Alguns excursionistas foram ao Balneário de Camboriú, onde andaram de teleférico, outros atravessaram de balsa o rio Itajaí-Açu para a cidade de Navegantes.
No dia seguinte chegava a hora da última etapa da viagem que iniciáramos há dez dias. Houve uma parada em Criciúma para compra de malhas. Tudo correu bem, graças a Deus, e no fim da tarde chegamos sãos e salvos à capital dos pampas, apesar da intensa neblina que enfrentamos em grande parte do trajeto. Valeu a pena.
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Poeta e cronista
Publicado em 23 de agosto de 2000 - no Diário de Canoas.
http://ial123.blog.terra.com.br/ em 09.11.2008

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