domingo, 29 de agosto de 2010

CRÔNICA DE IALMAR PIO - RELEITURA - IMAGEM DA INTERNET

Jardim Botânico de Curitiba - PR


UMA VIAGEM INOLVIDÁVEL I

=======IALMAR PIO SCHNEIDER=========

Pedem-me que escreva algumas considerações a respeito da excursão de ônibus por dez dias que fizemos ao Rio de Janeiro, permanecendo em Curitiba, para visitação aos principais pontos turísticos da cidade. Começamos pela viagem de trem até Morretes, através de túneis e viadutos, apreciando paisagens panorâmicas deslumbrantes. Acontece que nada anotei, mas ocorre-me no momento, que ao retornarmos, iniciamos pelo Jardim Botânico, indo após ao Ópera de Arame, à Pedreira Paulo Leminski Filho, onde já cantou, entre outros, o grande tenor José Carreras; e mais dois outros parques, construídos sobre pedreiras desativadas que é uma maneira que fazem para aproveitá-las.
No dia seguinte prosseguimos viagem rumo ao Rio, com uma parada no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, onde tivemos a oportunidade de adquirir alguns souvenirs e rezarmos à Padroeira do Brasil, pedindo sua bênção e proteção.
Chegamos ao Rio à noite e nos hospedamos em hotel junto à praia de Copacabana. Na manhã seguinte iniciamos o city-tour indo ao Morro do Corcovado, onde subimos de trem e após a pé os degraus que levam à estátua do Cristo Redentor, de braços abertos abençoando a todos. A vista lá de cima é maravilhosa, assim como a própria cidade, que já detém esse epíteto que nenhuma outra possui, com justiça.
Depois nos dirigimos ao maior estádio do mundo, o Maracanã, onde vimos o Romário que havia ido colocar os pés na calçada da fama. Tivemos uma palestra do velho zelador há 52 anos, o sr. Izaías Ambrósio (assim se chama, se não me falha a memória, hoje com 74 anos de idade), que nos falou da construção do estádio e da derrota da seleção brasileira para os uruguaios em 1950, por ocasião da Copa do Mundo daquele ano. Prosseguimos pela Av. Niemayer, Leblon, Ipanema, Copacabana e fomos ao Morro da Urca, onde subimos pelo bondinho até o Pão de Açúcar, onde mais uma vez nos deslumbramos com a vista inigualável e fantástica da Cidade Maravilhosa. Acrescento que vimos a extensão da lagoa Rodrigo de Freitas e o Hipódramo da Gávea, além do Cemitério São João Batista onde estão enterrados os grandes vultos do Rio de Janeiro.
No dia seguinte fomos à cidade imperial de Petrópolis, onde existia o Cassino Quitandinha, desativado por ocasião do governo do Presidente Dutra, que proibiu o jogo no país, cujos apartamentos foram vendidos a particulares, hoje aberto à visitação pública, através de ingresso; e depois podemos conhecer o Palácio de Cristal, a Catedral São Pedro de Alcântara, o Museu Imperial e a Casa de Santos Dumont, que também cobram ingressos, excluindo a Catedral e o Palácio de Cristal. Lembrei-me que nessa cidade nasceu o insuperável poeta Raul de Leôni, mas não tive oportunidade de procurar se havia alguma casa que reverenciasse o seu nome. Nem o guia local soube me explicar a respeito, restringindo-se a dizer-me que existe uma rua com o nome do grande literato da cidade.
Pretendo continuar na próxima crônica, se Deus quiser; e vai querer; e os santos ajudarem. Até lá.
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Poeta e cronista
Publicado em 09 de agosto de 2000 - no Diário de Canoas.

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