quinta-feira, 12 de maio de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Imagem na Internet






E M    S O L I D Ã O






Ialmar Pio Schneider






Fumaça que nasceu do meu cigarro


e morre pelo espaço na investida


de ser alguém, de ter u’a longa vida:


assim é o homem que nasceu do barro.






Oh! quantas vezes na saudade esbarro


e a solidão a descansar convida;


talvez não sinta que a fatal descida


seja o fruto do sonho mais bizarro!






E procuro seguir o meu caminho,


sem refletir, no entanto, que sozinho


é mais árdua a jornada do infeliz;






e que se a morte o surpreender um dia,


há de encontrá-lo na manhã vazia,


sem nada ter de tudo quanto quis!






Publicado no jornal “O PALADINO” de Soledade (RS) em 1966.





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em 21.10.2010



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EM 21.07.2010

NO JORNALNH em 21.7.2010





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EM 10.01.2009

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EM 03.05.2009

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EM 17.08.2009



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