quinta-feira, 26 de maio de 2011

Soneto de Ialmar Pio - Aquarela Sereias de Ângela Ponsi

Aquarela Sereias de Ângela Ponsi



S O N E T O


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Ialmar Pio Schneider


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A noite está chegando e sopra o vento;


as árvores balançam sem cessar,


esta canção que soa como um lamento


parece vir de longe, vir do mar...






Escutando-a me ponho a meditar:


onde estejas, talvez, neste momento


e se amaste e não queres mais amar,


por que viver um drama tão violento ?!






Pois, quem sabe dirás, quando sozinha:


“O que afinal meu coração anseia ?”


E nem hás de supor quanto és mesquinha...






Oh! vem comigo olhar a lua cheia,


e te sabendo finalmente minha,


eu serei teu, fantástica sereia !


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Canoas - dezembro de 1981


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Publicado na pág. 12 de O TIMONEIRO de 23.4.82 de CANOAS(RS)




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