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Soneto para pensar sobre o Meio Ambiente, preservação, a fim de evitar danos irreversíveis.
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S U P R E M A D E S G R A Ç A
Ialmar
Pio Schneider
Despetalar
as flores, na demência
do
desespero horrendo dum delírio.
Nem
ao menos poupar o branco lírio
e
já não escutar a consciência.
Arrasar
o jardim desta existência
na fúria dum remorso
sem martírio.
Perder
a crença de encontrar o empíreo
e
sufocar a luz co’a própria ciência.
Depois
olhar p’ra trás e ver ainda
um
jardim florido e uma luz infinda,
e
não ter forças p’ra voltar atrás...
Mas
ter somente uma opressão maldita,
e
ao lado nem ao menos ter a dita
do
perdão dos pecados e da paz.
CANOAS (RS), dezembro de 1999.
N.B. = Para enfrentar o bug do milênio, se por acaso houver
algum
desastre nuclear, no ano de 2000.
em 5.8.2010
EM 16.7.2010
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