SONETO BILAQUIANO
Ialmar Pio Schneider
Contemplo
a noite... brilham as estrelas
e
cada vez mais triste e sem carinho,
procuro
amar alguém para entendê-las,
mas
não a encontro e fico então sozinho.
À
distância parecem tagarelas
e
quase suas falas adivinho,
quando
peço que afastem as procelas,
iluminando
sempre o meu caminho...
E
permaneço assim horas sem conta
a
percorrer a via-láctea amada
com
meus olhares súplices, sedentos...
Pouco
mais minha vida desaponta,
porque
mesmo que não alcance nada,
eu me
deixo levar aos quatro ventos...
Canoas (RS, 06 de maio de 2000
Enviado ao Diário de Canoas em 20.11.09
EM 16.7.2010
EM 16.7.2010
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