quarta-feira, 15 de abril de 2015

IALMAR PIO

Mas, mudando de assunto, e dando asas à imaginação, quero aqui deixar uns versos que escrevi aleatoriamente para alguém, sendo meu penúltimo poema, acredito, pois pretendo escrever outros. Nada tem a ver com os assuntos em foco, mas ocorreu-me publicá-los, como segue:

Esse amor não foi tão forte assim
como supunha nossa vã filosofia;
aqui no mundo tudo tem um fim
e com certeza ele chegou um dia...

Não me queira mal, nós somos tão carentes;
sejamos compreensivos; é a vida
que não pode tornar-nos indiferentes
ao subirmos ou na descida.

Você soube apreciar meus tristes versos
e muito lhe agradeço, de coração;
eles andam por aí dispersos,
afinal, formam a minha pobre canção...

Se não fomos felizes... O que importa ?
Eu vivi... você viveu... Não negue ! Se ranzinzas
momentos bateram à nossa porta,
qual Fênix outros mais alegres renascerão das cinzas...


Publicado em 11 de junho de 2003 - no Diário de Canoas.




Um comentário:

  1. E como me sinto sensivel, acometida , tocada por este poema que não me pertence e mesmo assim descreve tão bem a mim, tão eu que chega a doer. Poeta é fome de viver e vivesse de amor e renascer todos os dias. Receba meu abraço apertadinho. Obrigada. Cidinha Fiore

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