terça-feira, 29 de março de 2011

SONETO de IALMAR PIO - IMAGEM da INTERNET - MUSA

Aquarela de Ângela Ponsi


















SONETO DA SAUDADE


Ialmar Pio Schneider


Sinto-a que chega quando a noite desce

e fala-me de ti com persistência;

uma incerteza os olhos me entristece

fazendo-me chorar a tua ausência.


Fito depois a estrela que aparece,

crendo até que por uma coincidência

talvez murmures também tua prece

por alguém que precisas na existência.


Se leres estes versos, olha os astros

que povoam ao longe o firmamento

e sonha que eles sejam quais os mastros


das naus alvissareiras da ventura;

e assim unidos pelo pensamento

consigamos juntar-nos lá na altura.


Canoas, 12-10-84 CANOAS, 19-10-84 - O TIMONEIRO - Pág. 19 http://ial123.blog.terra.com.br/ EM 27.07.2009



Nenhum comentário:

Postar um comentário