terça-feira, 18 de agosto de 2015




O HOMEM E SEU DESTINO

IALMAR PIO SCHNEIDER

         Talvez seja impossível manipular-se o destino de um homem, mas existe o livre-arbítrio que, aliado à inteligência, pode até modificar, pelo conhecimento, a vida de alguém. Ao longo do tempo desvendaram-se os princípios da natureza e surgiram as ciências e as artes. Desde os primórdios do aparecimento do ser humano na face da terra, a preocupação principal é a descoberta rumo ao desconhecido. Passou-se da remota pedra lascada até pisar-se à lua. Mas para isso foram necessários muitos anos de pesquisas e estudo, que só o homo sapiens foi capaz de realizar.
         Hoje em dia a informática avança infinitamente rumo ao setor das comunicações, o que pouco tempo atrás não havia. Lembro-me de quando conheci o telex faz uns trinta anos e poucos, e me impressionava que se pudesse estar escrevendo a máquina aqui em Porto Alegre e ao mesmo tempo a mensagem sendo recebida lá no outro lado do mundo no Japão. Representava um grande avanço nas comunicações, substituindo o telégrafo, com tanta proficiência. Depois disso surgiu o fax e chegamos à Internet que hoje abrange todo o universo, como se fosse outra maravilha a ser acrescentada no rol das já existentes. De fato, neste setor, vivemos dias florescentes que nos demonstram a capacidade humana.
         Entretanto, se todo este progresso não contribuir para o entendimento entre os povos e a erradicação da miséria na face da terra, não há muito do que se vangloriar. Lembremo-nos de que estamos todos no mesmo barco e só é possível a convivência pacífica quando cada um fizer a sua parte nesta travessia que é a vida.

Jornal de NH
em 10.12.2010

Já disse um poeta que “a felicidade até existe” e podemos complementar que a questão é encontrá-la.
         Isto pode ser fácil ou difícil, depende da idiossincrasia do indivíduo, lançado neste mundo à mercê das controvérsias e ideologias, as mais diversas, procurando o caminho que o salvará das peripécias que surgirem no presente e no futuro. Não obstante, embora o passado esteja morto, deverá ser lembrado, pois é provável que poderá ajudar a fim de que se não repitam as falhas capazes de ocasionar lamentáveis catástrofes como as que aconteceram outrora.
         É possível que o altruísmo, contrapondo-se ao egoísmo daqueles que não veem no próximo um irmão, possa mitigar a carência dos excluídos que procuram um lugar ao sol e esbarram nas dificuldades intransponíveis por suas próprias forças. Sempre valerá a pena proporcionar oportunidades aos que delas necessitam, pois a recompensa virá, com certeza. Deus nunca nos decepcionará !
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  Poeta e cronista

  Publicado em 10 de junho de 2000 - no Diário de Canoas.

em 10.12.2010


em 30.05.2010
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