sábado, 8 de maio de 2010

POEMA de IALMAR PIO - TELA de GLAUCIA SCHERER - GLOSA de CLARISSE BARATA SANCHES

Tela Schonesttat - N. Sra. de Glaucia Scherer


Do Bric-à-Brac da Vida NILO TAPECOARA

Publicado no CORREIO DO POVO em 4.11.1981
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VERSOS PARA A MÃE

à minha mãe Amábile

O meu verso maior vai para a mãe
que pelo amor ao filho tudo deixa;
as glórias vãs do mundo, sem pretextos,
envolta em sacrifícios não se queixa...

E quando ela o aninha em seus braços
fazendo-o dormir, embala-o e canta,
não aparenta ser aqui da terra;
é uma imagem dos céus, é uma santa.

Por isto, mãe querida, não te esqueço,
contigo quero estar a qualquer hora,
foste tudo pra mim, foste o começo...
Trazes no coração Nossa Senhora...

IALMAR PIO SCHNEIDER


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Glosa à primeira estrofe do meu poema acima, criado pela poetisa portuguesa

Clarisse Barata Sanches, de grande inspiração, a quem agradeço de todo o coração.


O MEU VERSO MAIOR VAI PARA A MÃE

O meu verso maior vai para a mãe,
Que pelo amor ao filho tudo deixa;
As glórias vãs do mundo sem pretextos
Envolta em sacrifícios não se queixa.

Ialmar Pio Schneider

“O meu verso maior vai para a mãe,”
Mas não esqueço Deus no coração;
Foi Ele que a gerou, como ninguém,
E lhe deu alma pura de missão.

É ela que nos ama doidamente
“Que pelo amor dum filho tudo deixa,”
Mesmo que esteja triste ou até doente,
Trata de nós e nunca se desleixa.

Amar um filho são nobres contextos,
Nada mais quer que tê-los nos seus braços.
“As glórias vãs do mundo sem pretextos,”
É sempre ela quem guia os nossos passos.

Tudo faz por amor e devoção,
Tanto nos quer que sempre em nós se enfeixa;
Vive por nós sem troca de afeição
“Envolta em sacrifício e não se queixa.”


Clarisse Barata Sanches

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