segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SONETO de IALMAR - AQUARELA de ÂNGELA

Aquarela de Ângela Ponsi

Do Bric-à-Brac da Vida
NILO TAPECOARA
Correio do Povo de Pôrto Alegre (RS)
11.11.1982

C o n s o l a ç ã o

Ialmar Pio Schneider

Os meus versos não servem mais pra nada;
quero jogá-los fora, pobres versos,
foram meus companheiros de jornada
nos momentos felizes ou adversos !

Muitos escritos pela madrugada,
tristes soluços na paixão imersos
parecem uma história inacabada
com fragmentos avulsos e dispersos...

Entretanto, por que jogá-los fora ?
se nasceram do fundo de minh’alma
e já não servem pra mais nada, agora ?!

São versos pobres, versos, enfim, tristes,
mas fazem que eu mantenha a minha calma
e me dizem que tu neles existes...

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