Tela de Glaucia Scherer
DILETANTE
Ialmar Pio Schneider
Escrever versos como diletante,
numa tarde de sol, nas horas vagas,
a recordar alguém que está distante,
talvez em outros braços, n’outras plagas...
Sentir na própria carne a dor das chagas
e sem coragem de seguir adiante,
comprometer-se em previsões aziagas
de quem por tanto amar sofreu bastante...
E não esmorecer porque é preciso
muita força, também muita esperança,
para afinal não se perder o juízo;
mas cantar sendo embora um amador
que não esquece os sonhos de criança
nem as doidices do primeiro amor...
Pág. 22 - O TIMONEIRO - CANOAS, 31.8.84
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EM 23.10.2009
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em 26.6.2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
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