terça-feira, 28 de junho de 2011
Soneto de Ialmar Pio - Imagem: cipreste na Internet
A F L I Ç Ã O
Cipreste verde-triste
que sonhas sem cessar,
a minha mágoa assiste
meu sono vem velar.
Em mim já não existe
a glória de lutar...
Estou de lança em riste
e tenho que esperar.
A força me abandona,
o pranto me condena,
estou prendido à zona
de um pantanal sem fim.
A vida que me acena
não tem pena de mim.
Ialmar Pio Schneider
Canoas, 26 de janeiro de 1984 - RADAR - Pág. 5
http://ialmar.pio.schneider.zip.net/
EM 19.03.09
http://ial123.blog.terra.com.br/
EM 19.08.09
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