Ronsard_soneto
UM SONETO ARDENTE
Beijar-te os lábios num delírio mudo,
prender-te toda nos meus fortes braços,
amar-te num amor sincero e rudo,
depois cantar-te nos meus versos lassos.
Cantar a sensação dos teus abraços
quando por ti das dores me desnudo,
fazer das ilusões mil estilhaços,
estar feliz atrás do flóreo escudo
que ostentas em tua alma virginal,
era trilhar a estrada da ventura
num sonho límpido e descomunal
e achar a fonte cristalina e pura
que torna o coração sempre jovial
e os nossos males mais profundos cura.
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Ialmar Pio Schneider
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PÁG. 14 - O TIMONEIRO - CANOAS, 30.9.83
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domingo, 26 de junho de 2011
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