Angellier-carícias
D O C E C O N F I D E N T E
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Ialmar Pio Schneider
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Tu vens me visitar serenamente
e te recebo emocionado e mudo,
se soubesse que vinhas de repente
eu teria arrumado a casa... tudo.
Vieste assim tão tarde mas contente
do âmago de minh’alma te saúdo,
preciso de uma doce confidente
e tens na voz a maciez do veludo...
Nem outra houvera de querer agora,
nestas noites românticas do outono,
cheias de estrelas e que as leva a aurora.
Bem podes ver... eu vivo no abandono
e o desespero que meu ser devora
tudo me arranca, enfim... até o sono.
(Do livro “Sonetos e Cânticos Dispersos”, em preparo).
PÁG. 16 - O TIMONEIRO - CANOAS, 13.7.84
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EM 07.09.09
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26.6.2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
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