Aquarela de Ângela Ponsi
SONETO DO ENCONTRO
Ialmar Pio Schneider
Com que prazer te vi chegar um dia,
apenas a manhã desabrochara,
se não viesses eu continuaria
buscando a tua luz que tudo aclara.
Trazes o lenitivo à nostalgia
em que minha existência naufragara;
perdoa-me sentir tanta euforia,
porque tardando mais, menos te amara...
Os versos que componho ansiosamente
são os frutos do sonho; a primavera
que representas para mim agora.
Quando te vejo, torno-me contente
e sinto que se foi tão longa a espera,
valeu a pena o inferno da demora.
Ialmar Pio Schneider
Com que prazer te vi chegar um dia,
apenas a manhã desabrochara,
se não viesses eu continuaria
buscando a tua luz que tudo aclara.
Trazes o lenitivo à nostalgia
em que minha existência naufragara;
perdoa-me sentir tanta euforia,
porque tardando mais, menos te amara...
Os versos que componho ansiosamente
são os frutos do sonho; a primavera
que representas para mim agora.
Quando te vejo, torno-me contente
e sinto que se foi tão longa a espera,
valeu a pena o inferno da demora.
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