musa
SONETO TRISTE
Não devo mais ousar... eu me contento
com meu destino triste sem alguém;
e quando o sol descamba e a noite vem,
na solidão procuro o esquecimento...
Escuto, então, gemer na voz do vento
almas sentidas a vagar no Além
e nessas horas quedo-me também
perante a dor cruel do meu tormento.
Resta-me, todavia, uma esperança
que não me deixa sucumbir na mágoa
presente nos meus dias de amargura...
E quando volto aos tempos de criança
meus olhos tristes ficam rasos d’água,
pois sei que pra saudade não há cura.
IALMAR PIO SCHNEIDER
SONETO TRISTE
Não devo mais ousar... eu me contento
com meu destino triste sem alguém;
e quando o sol descamba e a noite vem,
na solidão procuro o esquecimento...
Escuto, então, gemer na voz do vento
almas sentidas a vagar no Além
e nessas horas quedo-me também
perante a dor cruel do meu tormento.
Resta-me, todavia, uma esperança
que não me deixa sucumbir na mágoa
presente nos meus dias de amargura...
E quando volto aos tempos de criança
meus olhos tristes ficam rasos d’água,
pois sei que pra saudade não há cura.
IALMAR PIO SCHNEIDER
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