Aquarela de Ângela Ponsi
SONETO PARA A BEM-AMADA
Ialmar Pio Schneider
Quero escrever os versos que não disse
quando te conheci no meu destino;
chegavas deslumbrada na meiguice
que trazias no olhar tão cristalino...
Hoje recordo o bimbalhar de um sino,
qual se dentro do peito já sentisse
a saudade dos tempos de menino
tão tímido, e de tanta esquisitice.
És a mulher que sempre me aparece
nas horas de tristeza e solidão,
mergulhado na fria madrugada...
Procuro te olvidar, porém mais cresce
o meu desejo na sofreguidão
de saber-te p’ra sempre a bem-amada...!
Ialmar Pio Schneider
Quero escrever os versos que não disse
quando te conheci no meu destino;
chegavas deslumbrada na meiguice
que trazias no olhar tão cristalino...
Hoje recordo o bimbalhar de um sino,
qual se dentro do peito já sentisse
a saudade dos tempos de menino
tão tímido, e de tanta esquisitice.
És a mulher que sempre me aparece
nas horas de tristeza e solidão,
mergulhado na fria madrugada...
Procuro te olvidar, porém mais cresce
o meu desejo na sofreguidão
de saber-te p’ra sempre a bem-amada...!
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