Aquarela de Ângela Ponsi
S O N E T O
Ialmar Pio Schneider
Não quero o verso dos amores impossíveis
que nos fazem sofrer nas longas madrugadas,
nem quero o verso das formas indefiníveis
para esconder a dor das ilusões passadas.
Na minha solidão há fúrias invisíveis
despertando em meu ser canções desesperadas,
hão de compreendê-las as almas mais sensíveis
e aquelas que também forem abandonadas.
Quero o verso levando um pouco de consolo
ao coração que sofre a sangrenta ferida
de sentir-se sozinho andando pela vida...
ou tem um grande amor, ou chora de saudade;
se é na tristeza que permaneço a compô-lo
não pretendo que lhe falte felicidade...
Pág. 18 - O TIMONEIRO - CANOAS, 14-12-84
_______________________________________________________________________
http://ial123.blog.terra.com.br/
http://ial123.blog.terra.com.br/
http://ialmar.pio.schneider.zip.net/
EM 29.10.09
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário