SONETO PARA JAYME CAETANO BRAUN (In Memoriam)
Jayme Caetano Braun quando tu cantas,
eu me quedo silente a te escutar;
em teus poemas de belezas tantas,
encontro o Rio Grande a me falar.
Não posso compreender quem não encantas
no teu nobre e gauchesco linguajar;
sobre as coxilhas quando te levantas
eu vejo um farroupilha em teu lugar.
Primoroso cantor, valente e forte,
sem temor de lutar, de altivo porte
tal qual o lutador galo de rinha
que morre de tortura e não se entrega
e agüenta firme a ríspida refrega,
pois morre sem deixar dobrar a espinha.
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