sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Soneto de Ialmar Pio - Imagem: aquarela de Ângela Ponsi
S O N E T O
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Ialmar Pio Schneider
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A noite está chegando e sopra o vento;
as árvores balançam sem cessar,
esta canção que soa como um lamento
parece vir de longe, vir do mar...
Escutando-a me ponho a meditar:
onde estejas, talvez, neste momento
e se amaste e não queres mais amar,
por que viver um drama tão violento ?!
Pois, quem sabe dirás, quando sozinha:
“O que afinal meu coração anseia ?”
E nem hás de supor quanto és mesquinha...
Oh! vem comigo olhar a lua cheia,
e te sabendo finalmente minha,
eu serei teu, fantástica sereia !
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Canoas - dezembro de 1981
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Publicado na pág. 12 de O TIMONEIRO de 23.4.82 de CANOAS(RS)
http://ialmar.pio.schneider.zip.net/
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