domingo, 12 de setembro de 2010

POEMA - DIA DA SERESTA - 12 de Setembro - IMAGEM da INTERNET - Reprodução












S E R E N A T A

Ialmar Pio Schneider

Flauta, violino, bandolim unidos
dentro da noite soltam seus gemidos
no ardor sonoro de uma serenata;
e a lua lá no céu já se desata,
em claridade lânguida e tristonha,
alvinitente como uma cegonha...

Oh! tudo envolto em música e ternura...
A terra nos parece até mais pura
em tais momentos de sublime encanto.
Foge a tristeza, não existe pranto;
apenas nasce uma esperança vaga
e a nossa vida num amor naufraga.

A serenata branda continua:
- Flauta, Violino, Bandolim e Lua...

Pág. 11 - O TIMONEIRO - CANOAS(RS),18.2.83


Nenhum comentário:

Postar um comentário