jardim
DESEJO ALGOZ
Não quisera perder e nem estar perdido
quando me vejo a sós em meio à multidão,
à procura de alguém, o amor desconhecido
que pode ser real ou simples ilusão...
Talvez há de surgir qual um fruto proibido
numa tarde banal na minha solidão,
e se concretizar ao ser correspondido
ou morrer infeliz, só na imaginação...
Triste desejo algoz que tem me torturado
com tanta intensidade e não posso esquecer
como se eu fosse assim um pária condenado
cujo destino seja apenas padecer...
Bani-lo de minh’alma em vão tenho tentado,
vive dentro de mim, faz parte do meu ser.
IALMAR PIO SCHNEIDER
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