Aquarela de ÂNGELA PONSI
Soneto da indecisãoRevivendo o caminho percorrido
apenas transparente na lembrança,
talvez fosse melhor total olvido
do que pensar no amor que não se alcança...
Porém se nunca houvesse conhecido
quem transformou num sonho uma esperança,
eu não teria amado nem sentido
essa paixão qual bem-aventurança.
Hoje estás por aí... andas vagando
à procura de quem ? O teu destino
se parece ao de tantas indecisas...
E pensarás, bem sei, de quando em quando,
em alguém que por simples desatino
deixaste de querer e que precisas...
Ialmar Pio Schneider
Pág. 10 - DOMINGO, 8 de fevereiro de 1987
- CORREIO DO POVO - DIVERSAS
Caro amigo Ialmar,
ResponderExcluirAgradecemos pela oportunidade de ilustrar seus belíssimos e inspiradores poemas. A turma do Atelier do Bonde sente-se honrada pela parceria poética e artística. Um grande abraço das artistas e amigas Ângela, Kika e Glaucia.