terça-feira, 27 de setembro de 2016



Aquarela de Ângela Ponsi 

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Soneto de Ialmar Pio Schneider - Do Bric-à-Brac da Vida
NILO TAPECOARA
Correio do Povo de Pôrto Alegre (RS)
11.11.1982
C o n s o l a ç ã o
Ialmar Pio Schneider
Os meus versos não servem mais pra nada;
quero jogá-los fora, pobres versos,
foram meus companheiros de jornada
nos momentos felizes ou adversos !
Muitos escritos pela madrugada,
tristes soluços na paixão imersos
parecem uma história inacabada
com fragmentos avulsos e dispersos...
Entretanto, por que jogá-los fora ?
se nasceram do fundo de minh’alma
e já não servem pra mais nada, agora ?!
São versos pobres, versos, enfim, tristes,
mas fazem que eu mantenha a minha calma
e me dizem que tu neles existes...


terça-feira, 6 de setembro de 2016

DIA DO BARBEIRO - 6 de Setembro

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SONETO SAUDOSO AO MEU PAI !
Ialmar Pio Schneider
Hoje desejo te contar a história,
De um homem simples que bem conheci,
Jamais há de sair-me da memória,
Pois foi por seu caráter que vivi...
Deste mundo cumpriu a trajetória,
E trabalhando honestamente aqui,
Ele nunca aspirou dinheiro ou glória,
Foi meu exemplo desde que nasci...
Ora reside Além, na Eternidade,
Mas eu sempre o relembro com saudade,
E tanto tempo já tão longe vai...
Ainda o vejo lá na barbearia,
Me transmitindo com sabedoria,
Os seus ensinamentos, oh meu pai !
Tristeza, Porto Alegre, RS, 27.05.2010